Índice de Preços ao Consumidor registra variação de 0,41% no mês de agosto

Índice de Preços ao Consumidor registra variação de 0,41% no mês de agosto

Foi publicado, nesta sexta-feira (11), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) relativo ao mês de agosto deste ano. Os dados são da Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc), vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas (Seplag).

Em conformidade com os dados coletados na pesquisa, no último mês, a variação medida pelo IPC registrou o valor de 0,41%. A taxa é 0,12 pontos percentuais menor do que o índice de 0,53% registrado em julho. Segundo o levantamento, o acumulado registrado de janeiro até agosto deste ano é de 6,64%.

“Neste mês, percebemos que, dentre os itens pesquisados, os que mais se destacaram, na comparação com julho, são os pertencentes às categorias de Educação, com uma variação de 0,04%, e o de Habitação, que teve 0,19%”, ressalta o gerente de pesquisas da Seplag, Gilvan Sinésio.

Ainda de acordo com o IPC, os produtos e serviços que apresentaram as maiores variações no mês são itens como sabão em barra e passagens aéreas, com taxas de 5,85% e 5,72%, respectivamente.

Já em relação à cesta básica, notou-se que, no intervalo de tempo pesquisado, esta comprometeu um percentual de 36,83% do salário mínimo atual, que é de R$ 788. Isso, segundo o levantamento, representa uma redução de 0,47 pontos percentuais em relação ao mês de julho.

Em valores monetários, no entanto, nota-se que para adquirir o produto ‘cesta básica’ foi necessário que o maceioense utilizasse a quantia de R$ 290,21 para a sua alimentação pessoal, independente de outras despesas necessárias a sua sobrevivência e de seus familiares. No último mês, a quantia foi de R$ 293,95.

De acordo com a pesquisa, o valor foi impulsionado pela variação dos preços da carne (0,09%), leite (1,65%), arroz (0,38%), farinha de mandioca (0,61%) e do tomate (-0,45%).

Apesar da redução no valor da cesta, dentre os itens que a compõe, a carne ainda mostrou-se como o produto que mais pesou no orçamento, com preço médio de R$19,01 por quilo. Assumindo um consumo mensal de 4,5 quilos, o valor gasto correspondeu ao montante de R$ 85,56 por mês.

“Mesmo com a leve redução do índice, percebe-se que há uma tendência inflacionária que atinge as variações dos produtos. Além disso, quando analisamos a quantidade de horas trabalhadas para a aquisição da cesta básica, vimos que para comprar a carne do mês, por exemplo, o trabalhador precisou exercer mais de vinte e três horas de trabalho”, completa Gilvan Sinésio.

Agência Alagoas

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Redação

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