Em paralelo às obras de construção de conjuntos habitacionais e demais ações da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), a Superintendência de Articulação e Projetos Sociais vem trabalhando para elevar a qualidade de vida da população beneficiada com saneamento e habitação. As ações são voltadas à mobilização e organização comunitária, educação sanitária e ambiental e geração de emprego e renda.
Em sua maioria, essas intervenções estão ligadas a projetos habitacionais e de saneamento, procurando focar nos anseios da população, respeitando suas características socioculturais. “A rede de relações que é criada entre a equipe técnica e a população, permite o envolvimento conjunto na busca de soluções para os problemas. A intenção é que, mesmo após a conclusão das obras, todos continuem mobilizados e unidos em prol dessas soluções”, declarou a superintendente de Articulação de Projetos Sociais da Seinfra, Angela Paim.
Ao longo dos anos, a produção habitacional vem adquirindo grande importância: ao todo, 20.913 casas já foram entregues e 31.982 estão em construção. Em 2010, o déficit habitacional era de 124 mil, em 2012, esse número baixou para 91 mil, dando a quase 21 mil famílias uma melhor qualidade de vida, com moradia digna.
“É importante frisar que quando se fala em déficit habitacional, não significa dizer que se refere, especificamente, à quantidade de famílias sem moradia e sim, também, às famílias que residem em condições inadequadas. Em todos os aspectos que compõem o déficit: habitação precária; coabitação familiar; ônus excessivo com aluguel e adensamento excessivo”, ressaltou Angela Paim.
O Governo do Estado vem trabalhando sério para contribuir na modificação do “olhar” sobre a produção habitacional, visto que a moradia só se sustenta se forem criadas e fortalecidas as condições de manutenção e conservação das novas moradias.
Sustentabilidade
A superintendente ainda explicou que o “projeto social” é o veículo a contribuir para a sustentabilidade dos empreendimentos. “Não é à toa que a sua concepção prioriza as ações de educação formal, educação sanitária e ambiental e de geração de renda”, esclareceu.
“No primeiro enfoque, se faz o levantamento da demanda escolar para conscientização das famílias sobre a importância da frequência às salas de aula; no segundo, se orienta as famílias para a manutenção das moradias e do ambiente. Nesse aspecto se inclui noções de economia doméstica, melhor aproveitamento dos recursos disponíveis e preservação do meio ambiente. No terceiro enfoque, centra-se o investimento em cursos de capacitação para geração de renda. Esses cursos são definidos levando-se em conta o nível de escolaridade e a oferta de emprego no mercado local. Os conteúdos programáticos são adaptados às necessidades do capacitando”, ressaltou Angela Paim.
Metodologia participativa
O “projeto social” é executado com a metodologia participativa: a população é ouvida e envolvida em todas as atividades e durante todo o processo. “A rede de relações que é criada entre a equipe técnica e a população, permite o envolvimento conjunto na busca de soluções para os problemas. A intenção é que, mesmo após a conclusão das obras, todos continuem mobilizados e unidos em prol dessas soluções”, disse a superintendente.
“Entendemos que, quaisquer projetos, direcionados a populações carentes e excluídos, têm, se quiser obter resultados, que implementar atividades voltadas à educação formal e geração de emprego e renda”, enfatizou Angela Paim. “Entendemos também que, devem ser otimizados e aplicados corretamente os recursos públicos alocados, através de ações estruturantes. Nesses aspectos é onde a superintendência mais centra seus esforços, por acreditar que as iniciativas em educação para as crianças e adolescentes, somadas à capacitação profissional dos adultos, compõem o cenário de um Brasil menos desigual”, concluiu.
Aliado aos eixos de trabalho (mobilização e organização comunitária, educação sanitária e ambiental e geração de emprego e renda), a superintendência executa cadastros das populações para os projetos habitacionais e faz atendimento, na sede da secretaria, nos chamados plantões sociais, diariamente.
Agência Alagoas
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