Alagoas é referência nacional em acolhimento de dependentes químicos

Alagoas é referência nacional em acolhimento de dependentes químicos

O desenvolvimento da proposta de acolhimento para lidar com dependentes químicos em Alagoas está sendo cada vez mais fortalecido. Os resultados são positivos e já começaram a irradiar para o resto do Brasil. A prova disto é que a Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) recebeu representantes dos governos de Rondônia e do Ceará, que se interessam em implantar um sistema semelhante ao utilizado no estado alagoano. A visita dos gestores aconteceu entre esta terça-feira (18) e quarta (20).

Segundo o secretário de Estado de Prevenção à Violência, Jardel Aderico, a Rede Acolhe consolida o empenho do Governo do Estado de fortalecer o programa de assistência ao dependente químico e garantir que mais pessoas saiam das margens do crime.

“Esta é uma estratégia que estabelece definitivamente a intervenção do Estado, mantendo-o em contato permanente com as entidades acolhedoras de Alagoas”, disse Aderico.

A Rede Acolhe é a organização e padronização por parte do Estado de um grupo de instituições para receber usuários de drogas e proporcionar o tratamento a eles.

O programa possui três etapas: prevenção às drogas, recuperação do dependente e reinserção social após o acolhimento. Para isso, conta com a participação de 36 comunidades acolhedoras que mantêm convênio com o Governo de Alagoas, através da Seprev, e acolhem, atualmente, cerca de 830 dependentes químicos.

Para a coordenadora de Políticas sobre Drogas do Governo do Ceará, Alessandra Pimentel, a forma como funciona a Rede Acolhe é que encantou e fez com que viessem conhecer a metodologia aplicada.

“O acolhimento é feito de uma forma nunca vista em outros lugares. Este atendimento ao dependente químico e seus familiares me encantou totalmente”, enfatizou a coordenadora.

Já para o superintendente de Promoção da Paz do Estado de Rondônia, Florisvaldo Alves, além da metodologia de acolhimento, o sistema integrado que funciona entre as casas acolhedoras é inovador.

Agência Alagoas

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Redação

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