O Movimento Unificado dos Servidores do Estado perdeu, literalmente, a batalha em defesa da reposição salarial com base no IPCA – equivalente a 6,41%. Nem mesmo a intermediação do presidente do Tribunal de Justiça, Washington Luiz, conseguiu demover o governo de manter o teto dos 5%, dividido em três parcelas.
O governo está prestes a mandar a mensagem do reajuste para a Assembleia Legislativa, consolidando o fim das negociações. Apesar desse novo marco, o movimento dos servidores continua se articulando e não entrega os pontos.
“Mais uma vez quem vai pagar o pato são os mais fracos”, reage a presidente da CUT/AL. Mas que ninguém considera essa declaração como conformismo. Rilda Alves avisa que a luta continua: “o governo pode mandar a mensagem dos 5% para aprovação da ALE, mas a gente não vai aceitar”.
A luta continua, mas com nova estratégia. O alvo da CUT, a partir de agora, deve ser o governador Renan Filho. O movimento dos servidores define esta semana como serão realizados os atos contra o governo, a partir de agora.
O mais provável, anote, é que os servidores “engrossem o público” em eventos realizados pelo governo. Mas que ninguém espere “aplausos” dos manifestantes.
“Vamos continuar persistindo. Onde o Renan Filho estiver, nós vamos lá para conversar com ele e tentar convencê-lo, até porque não estamos convencidos de que o estado não tem condições de dar a reposição da inflação. Os números estão aí e mostram que o estado tem dinheiro para dar o reajuste”, enfatiza Rilda.
EJ