Representantes do movimento agrário alagoano, que inclui diversos movimentos de sem terra, e a direção do Incra local tem audiência com o ministro do Desenvolvimento Agrário no próximo dia 1°, em Brasília.
Em pauta, o destino de três propriedades ocupadas por sem-terra pertencentes ao Grupo João Lyra. A informação é do deputado Paulão (PT/AL), que discutiu o assunto com Patrus Ananias e o delegado do MDA em Alagoas, Estêvão Oliveira, na semana passada.
Segundo Paulão, a ideia é fazer um encontro de contas entre as dívidas de João Lyra junto à União, com o objetivo de desapropriar as terras em questão para fins de reforma agrária. As propriedades ocupadas da massa falida do Grupo são das usinas de Guaxuma, Uruba e Laginha, que estão fechadas e podem ser leiloadas para pagamento de dívidas.
O empresário João Lyra não gostou nem um pouco da sugestão do deputado federal Paulão, do PT, que defende “um encontro de contas” na questão que envolve a ocupação de terras da massa falida da Laginha Agroindustrial para a liberação das terras do Grupo JL com o governo federal. A ideia é ‘abater’ a dívida que o grupo tem com a União em troca de parte das terras.
Numa conversa com um amigo, João Lyra disse que não vai aceitar e lembrou q tem mais de R$ 1 bilhão em créditos do governo federal da lei 4870. “Além disso, João Lyra recorda da situação da Agrisa. As terras estão lá, abandonadas e até hoje Nivaldo Jatobá não recebeu nada”, diz o ‘amigo’.
Veja texto distribuído pela assessoria de Paulão aqui.
EJ