Todos os cargos comissionados do Estado serão exonerados. O ato faz parte das mudanças provocadas na estrutura administrado do Executivo em função da edição da Lei Delegada nº 47, publicada no Diário Oficial da segunda-feira, 10.
As novas nomeações são necessárias em função das mudanças na estrutura administrativa do Estado.
Um detalhe começa a preocupar os ‘donos dos cargos’: todos saem, mas nem todos voltam. Existe hoje a expectativa de que o governador Renan Filho ‘aproveite’ a necessidade de renomeação dos comissionados para fazer uma ‘limpa’, especialmente em muitos integrantes da equipe ‘herdados’ da gestão de Téo Vilela.
De fato, essa é uma boa oportunidade para o governador fazer os ajustes técnicos e políticos na sua equipe. Apesar do clima de paz e amor com a Assembleia Legislativa, muitos deputados ainda reclama da falta de ‘diálogo’ com alguns secretários. “Tem secretário que foi nomeado como técnico e não está conseguindo fazer ter bom desempenho nem como técnico e muito menos como político”, aponta um parlamentar.
A força do Assessor de Governança
A Lei Delegada muda o conceito de governo. A comunicação de todo o governo será da Secom, que terá um assessor em cada pasta. Assim será feito também com a CGE, que também terá um “fiscal” em cada Secretaria.
A regra é separar atividade “fim” de “meio”. Nessa nova “filosofia”, uma das principais novidades na nova estrutura do estado é a criação do cargo de assessor de governança (que será o representante da Governadoria em cada pasta”.
O assessor será ligado diretamente a equipe de governança de Renan Filho e vai acompanhar a execução do planejamento e metas de cada Secretaria. Na prática, o assessor será um fiscal do RF com o papel de informar se o desempenho da Secretaria está dentro do esperado. Se não estiver, deve apontar os “culpados”.
EJ