Renan Filho vai pedir que Dilma libere empréstimo para Alagoas e obras para o Nordeste

Renan Filho vai pedir que Dilma libere empréstimo para Alagoas e obras para o Nordeste

Renan Filho vai participar nesta quinta-feira, 30, a tarde, da reunião de governadores com Dilma Roussef com uma pauta “enxuta”. Ele levará apenas três demandas para apresentar a presidente. É pouco. Mas é proposital.

Os governadores querem quem a reunião seja produtiva, que dê resultados concretos. Tanto que marcaram uma reunião para “afinar” o discurso e unificar a pauta, nesta quinta-feira pela manhã, em Brasília.

Além dizer que é contra o impeachment e de dar um abraço em Dilma Roussef, Renan Filho vai cobrar, basicamente três coisas a presidente:

1 – Autorização para que os estados possam contrair operações de crédito já aprovadas

2 – O andamento das obras hídricas no Nordeste, ‘fundamentais para o combate a seca’ e ações emergenciais contra a seca

3 – Lançamento do Programa Minha Casa Minha Vida 3 e o pagamento de parcelas atrasadas do Minha Casa Minha Vida 2, para concluir as obras.

“Estou defendendo reduzir a pauta, para não ficar aquela  conversa comprida, com meio mundo de itens, que muitas vezes não dá em nada”, explica o governador.

No caso de Alagoas a autorização do empréstimo pode garantir recursos da ordem de R$ 500 milhões para Alagoas, dinheiro que o governador pretende investir numa obra viária ligando Maceió a Coqueiro Seco, construção de hospitais e na educação.

Antes de reunião com Dilma, governadores vão elaborar pauta conjunta

Os 27 governadores de estados brasileiros estarão nesta quinta-feira, 30, em Brasília para uma reunião com a presidente Dilma Roussef. Ela quer o apoio deles para o encaminhamento de votações no Congresso Nacional.

Antes da reunião com a presidente, os governadores farão um encontro prévio para discutir uma pauta comum. Devem entrar em pauta temas como reforma do ICMS, equilíbrio fiscal e manutenção de empregos.

O objetivo dos governadores é unificar o discurso em busca de resultados concretos na reunião com Dilma Roussef.

A presidente, por sua vez, deve dar uma demonstração de força ao reunir todos os governadores, num momento em que seu governo está fragilizado por baixa popularidade, denúncias de corrupção e dificuldades no relacionamento com o Congresso Nacional.

O que dizem os governadores

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse ao Estadão que vai defender que o foco das ações federais seja a manutenção dos postos de trabalho em todo Brasil: “Nós temos de preservar os empregos neste momento de crise”.

Já o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), tem pauta mais ampla. “Queremos unificar uma pauta com enfoque na questão econômica, espaço fiscal, negociação da política de ICMS, operação conjunta na segurança”.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) diz que “é preciso discutir o fortalecimento dos Estados e dos municípios, além da oportunidade de nós termos operações de crédito que possam garantir os investimentos”.

EJ

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Redação

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