Apesar de diferentes tentativas e nomes, quem cuida de fato do relacionamento político no governo de Alagoas é o secretário do Gabinete Civil – fora o governador, é claro.
Fábio Farias tem conversado praticamente todos os dias com deputados estaduais, sejam em pequenos grupos ou individualmente. Pelo seu gabinete já passaram praticamente todos os 27 parlamentares.
O clima, aponta, o secretário, é de completo entendimento. “A relação política ente o governo e a Assembleia Legislativa é o melhor possível”, resume.
É claro que ele sabe, tanto quanto o governador, que os deputados se queixam, nos bastidores, da demora nas nomeações de seus indicados para cargos políticos.
Pelo que se sabe, algumas indicações já começaram a ser efetivada. O ritmo pode não ser o esperado pelos deputados. Mas é o ritmo que vem sendo imposto pelo governo em função da crise.
Fábio Farias admite que pode existir até alguma ou outra ‘demanda’ não atendida, mas reforça que o que prevalece na relação entre Legislativo e Executivo é o diálogo de alto nível: “não conversamos apenas de cargos, conversamos principalmente sobre os interesses do Estado. Nossa missão é melhorar os serviços para a população e gerar desenvolvimento para os alagoanos”, pondera
O que os parlamentares querem, claro, é cargos. Mas, quantos? A negociação tem sido individual. Cada caso é um caso. Mas pela regra atual, cada deputado vai ter direito em números a metade dos cargos que eram dados na gestão anterior.
O que o presidente da ALE, Luiz Dantas, diz sobre a relação da base de Renan Filho no Legislativo e o governo? “Vai melhorar”, resume.
Edivaldo Junior