Reestruturar os Hospitais de Pequeno Porte (HPPs) para assegurar que os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) sejam atendidos na região ondem residem e não migrem para Maceió, superlotando o Hospital Geral do Estado (HGE). Com este propósito, a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, reuniu os prefeitos, secretários municipais de saúde e diretores das unidades, onde apresentou as diretrizes do projeto, que faz parte do Plano de Ação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Pela proposta de reestruturação dos Hospitais de Pequeno Porte, devem ser revitalizados os serviços de estabilização, pediatria, cirurgias eletivas, centros de diagnóstico e leitos de retaguarda adulto e pediátrico. Para isso, o Governo do Estado irá financiar reformas, adequações e ampliações estruturais, aquisição de equipamentos e repasses mensais de acordo com a produção mensal de cada unidade.
Entretanto, segundo explicou a secretária de Estado da Saúde, os gestores municipais terão que cumprir as metas estabelecidas e pactuadas, sob pena de os recursos serem suspensos. “A equipe técnica da Sesau elaborou um Plano de Ação já aprovado pelo governador Renan Filho, onde é prioridade a reestruturação dos Hospitais de Pequeno Porte. Este plano está focado na regionalização dos serviços, onde cada região irá atuar de forma autônoma, sem que seja necessário encaminhar pacientes para Maceió, com exceção dos casos de alta complexidade”, salientou.
Rozangela Wyszomirska solicitou que os prefeitos, secretários municipais e diretores dos Hospitais de Pequeno Porte elaborem um Plano Operativo descrevendo todas as necessidades de cada unidade. Com base nesta descrição, a equipe técnica irá trabalhar para reestruturar todos os hospitais, assegurando um atendimento regionalizado de forma ágil, eficiente e humanizado.
“Não iremos dar um banho de loja nas unidades e mascarar a realidade. O governador Renan Filho está comprometido em reestruturar os Hospitais de Pequeno Porte, mas é necessário que os gestores municipais façam a sua parte, atendendo a população e produzindo, porque é inadmissível que um paciente migre para Maceió porque em seu município não seja disponibilizado um hemograma”, evidenciou.
Atendimento de Urgência e Emergência – Com relação ao atendimento de Urgência e Emergência, a gestora da saúde estadual informou que cada uma das 10 Regiões de Saúde irá contar com um referencial para esta área. Quanto isso não for possível, é necessário dispor, pelo menos, de uma Sala de Estabilização. Ainda de acordo com o Programa de Regionalização da Saúde, serão implantados Centros de Diagnósticos e Especialidades em cada uma das 10 Regiões de Saúde.
Presente à reunião, o prefeito de São José da Laje, Rodrigo Valença, destacou a iniciativa do Governo do Estado em reestruturar os Hospitais de Pequeno Porte. “Percebemos uma seriedade nesta proposta e verificamos que os técnicos da Sesau estão visitando todas as regiões de saúde, realizando Oficinas de Planejamento e detectando as principais demandas dos usuários do SUS. Esse é o caminho para regionalizarmos o atendimento e evitarmos a superlotação de unidades como o HGE”, pontuou.
Além do prefeito de São José da Laje, participaram da reunião os gestores de Matriz do Camaragibe, Colônia de Leopoldina, são José da Laje, Limoeiro de Anadia, Limoeiro de Anadia, Água Branca, Craíbas, São Luiz do Quitunde, Piranhas e Maragogi. O encontro também contou com a participação do superintendente de Auditória, Controle e Avaliação, D’Narte Bastos e do diretor de Atenção Hospitalar e de Urgência da Sesau, Rogério Barboza.
Agência Alagoas
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