Cícero Almeida ‘tenta de tudo’ por legenda para ser candidato a prefeito de Maceió

Cícero Almeida ‘tenta de tudo’ por legenda para ser candidato a prefeito  de Maceió

A vida de Cícero Almeida como deputado federal tem prazo de validade. Ele avisa, sem pedir segredos, que é um mandato só. “Isso aqui não é pra mim”, diz ao falar da Câmara e de Brasília.

Seu próximo destino político, se “Deus” quiser será a prefeitura de Maceió. Se não der para prefeito em 2016, avisa, ele volta  para Maceió para fazer qualquer outra coisa depois que terminar o mandato federal.

Chegar a prefeitura não será fácil, reconhece Almeida, apesar de citar as pesquisas que o colocam a frente do atual prefeito, Rui Palmeira. O maior problema para o deputado, pasmem, é que ele se tornou um “estranho no ninho” do PRTB (partido de Levy Fidélix e Adeilson Bezerra), embora seja o único representante da legenda na Câmara Federal.

O mandato de Almeida é um excelente “negócio” para o PRTB. Por conta de sua eleição, o partido terá mais tempo de TV e, diz o deputado, R$ 5 milhões do fundo partidário. Mas o que ele quer saaber mesmo é da prefeitura.

“Estou bem nas pesquisas que eles fizeram (diz numa referência a Rui), mas no momento não tenho legenda. Tenho vários convites para disputar a prefeitura e no momento certo vamos mudar”, aponta.

O que Almeida chama de momento certo é a ‘janela legal’, que poderá ser aberta para troca de partido sem risco de perda de mandato.

Uma dessas janelas ele perdeu na votação da reforma política, nesta terça-feira, 26. Seria o ‘Distritão”. As outras janelas que ele espera é a criação do PL, novo partido do ministro Kassab, das Cidades, “com quem tenho ótimo relacionamento” ou a fusão de partidos como DEM e PTB.

Fora disso, restará a Almeida ser expulso do PRTB ou algo parecido. Que as relações com Adeilson Bezerra, presidente do diretório regional em Alagoas andam ruim, não é novidade. Mas ainda podem piorar. “Ele me destituiu da presidência sem mandar aviso. Mas deixe ele fazer o que quiser que não vou me manifestar”, resume.

A judicialização da troca de partidos pode ser o último caminho de Almeida, que poderá enfrentar o risco de perder o mandato. Mas ele só deverá fazer isso se os “grandes” que prometem lhe apoiar mantiverem o compromisso.

Entre as opções partidárias para Almeida estão, além do PTN, que já está sob seu “comando”, o PL e, “quem sabe”, o PMDB, afinal Renan Calheiros sinalizou que o apoiaria em 2016. Mas essa, bem essa é outra história. EJ

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Redação

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