O governador Renan Filho recebeu, nesta terça-feira (31), representantes do Fórum de Combate à Corrupção de Alagoas (Focco/AL), no Palácio República dos Palmares. Em discussão, a transparência na gestão pública e a luta contra a corrupção e a improbidade administrativa. Mais especificamente sobre transparência, o tema requer atenção, uma vez que o Estado figura como 20º no ranking nacional, elaborado pela ONG Transparência Brasil em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU).
O chefe do Executivo comprometeu-se a fazer de Alagoas um estado transparente. “Nós vamos, com o apoio do Focco, transformar verdadeiramente Alagoas num estado transparente, onde o cidadão tenha condições de ter as informações que precisa para acompanhar o andamento do Governo”, assegurou Renan Filho.
Sobre o Portal da Transparência declarou que o site que existia foi reativado. “Ele [o site] não é suficiente, por isso que Alagoas não tinha transparência. Era considerado um estado opaco. Propomos fazer uma ferramenta muito mais moderna, que as pessoas possam acompanhar mais facilmente o andamento do Estado”, afirmou.
Para isso, a Controladoria Geral do Estado (CGE) terá um papel fundamental. Na reunião com o Focco, a controladora geral do Estado, Maria Clara Bugarim, listou as ações já previstas. No dia 10 de abril, será apresentado ao governador um diagnóstico da atual situação do Estado no quesito transparência.
“Nesse diagnóstico, demonstraremos porque estamos em 20º lugar. Nossa nota é 4,74. Observamos todos os indicadores e nossa pontuação mais fraca diz respeito à usabilidade pelo cidadão comum”, revelou a controladora. Junto a esses dados, será trazido um projeto com as ações de curto, médio e longo prazo a serem implementadas.
Além dessa iniciativa, Maria Clara Bugarim aposta na capacitação de servidores e gestores públicos. Em parceria com a Secretaria do Tesouro Nacional e a CGU, será oferecida, sem custo para o Estado, qualificação no que tange ao controle preventivo.
A controladora estará no próximo dia 16 com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy; o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Barbosa, e o ministro-chefe da CGU, Valdir Simão, em Brasília, para viabilizar essas ações, que devem ser realizadas no Estado até maio.
No que diz respeito à Lei Anticorrupção, Renan Filho afirmou que a regulamentação local precisa ser feita. “O Governo está ouvindo a sociedade. Trata-se de um tema complexo. Ouvir o Focco é um primeiro passo para isso”, declarou o governador.
Ainda na ocasião, o coordenador do Focco/AL, promotor José Carlos Castro, apresentou as demandas do fórum ao chefe do Executivo. Renan Filho disse estar alinhado aos pleitos que dizem respeito ao combate à corrupção e à improbidade.
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Agência Alagoas
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