‘Cinquentinha’ vira moeda de troca do tráfico, diz Alfredo Gaspar

‘Cinquentinha’ vira moeda de troca do tráfico, diz Alfredo Gaspar

Que ninguém duvide da utilidade das ‘cinquetinhas’, especialmente para trabalhadores. Da mesma forma é incontestável que – por suas características – essas ‘motos’ se transformaram nas preferidas para a prática de diferentes crimes.

Quase tão velozes quanto as motos com mais de 100 cilindradas, elas circulam livremente e sem nenhuma identificação. Por isso são comumente usadas no tráfico, na prática de roubos e até de homicídios.

O secretário de Defesa Social, Alfredo Gaspar, diz que não é só isso: “além do uso em diferentes práticas criminosas, por suas características, muitas vezes as ‘cinquentinhas’ viram moeda de troca do tráfico”, aponta.

As ‘cinquetinhas’ também são usadas indevidamente no trânsito. Seus condutores violam todas as regras, sem a menor preocupação de multa ou apreensão.

Por conta dessas ‘peculiaridades’, a Secretaria de Defesa Social quer reprimir o uso das ‘cinquetinhas’ no mundo do crime, a partir da fiscalização e da regulamentação. Esse trabalho, realizado em parceria com prefeitura de Maceió, já começou e deve evoluir para a completa regulamentação do uso desses veículos na capital.

Maceió tem pelo menos 10 mil motos de 50 cilindradas de acordo com estimativa da SMTT. A estatística é imprecisa pela falta de regulamentação. Até agora esses veículos não são emplacados em Alagoas.

Em parceria com a Defesa Social, a SMTT realizou uma operação na semana passada que resultou na apreensão de 36 motos de 50 cilindradas e promete realizar novas operações preventivas, para retirar de circulação cinquentinhas que trafegam sem o documento (nota fiscal) de compra ou com outras irregularidades.

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Edivaldo Junior

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior é jornalista, colunista da Gazeta de Alagoas e editor do caderno Gazeta Rural

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