Lessa quer manter veto que garante energia mais barata para indústrias

Lessa quer manter veto que garante energia mais barata para indústrias

O Congresso Nacional manteve o veto da presidente Dilma Rousseff a dispositivos que prorrogavam até 2042 contratos entre indústrias do Nordeste e concessionárias para a compra de energia mais barata. O deputado federal Ronaldo Lessa (PDT-AL), apesar de ser da base governista, defendeu a derrubada do veto, com o argumento de que não se pode acabar com um dos principais incentivos à industrialização da região.

“Tenho que defender os governos de Lula e Dilma, que fizeram o Nordeste crescer mais que a média do País. Mas não posso proteger o veto da presidenta. Não podemos perder investimentos que permitem que o Nordeste não seja reboque do desenvolvimento. Precisamos crescer e gerar empregos”, afirmou.

Os contratos vetados representam apenas cinco empresas, mas entre elas a Petroquímica Braskem, presente em Alagoas. “As tarifas mais baratas são essenciais para a permanência dessas empresas e a criação de outras. É preciso que os partidos da base apresentem uma proposta de energia para o Brasil”, completou Lessa.

“A maior conta será paga por nós, do Nordeste”, disse Lessa, acrescentando que “nos últimos anos recebemos muitas indústrias, grandes empresas, que geram milhares de empregos e renda para a região”. “Esta medida é um risco para a nossa economia”, defendeu Lessa. No caso do Nordeste, os contratos, que vão até 30 de junho, foram assinados pela Chesf com empresas como Vale, Braskem e Gerdau, por exemplo.

As tarifas de indústrias como estas podem até triplicar, inviabilizando suas operações na região.


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Redação

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