O ano será de aperto para todos os setores da economia em Alagoas. Mas alguns setores sentirão, com certeza, a pancada mais forte – especialmente aqueles que dependem da “injeção” de recursos do Estado.
Empresas de prestação de serviço já dá sinais de esgotamento de sua capacidade de manter serviços sem receber, afetando diretamente o funcionamento de órgãos públicos.
A situação mais grave, no entanto, é com o setor de construção. Toda as obras estaduais e federais estão em ritmo lento ou paradas em Alagoas. E não deve ser diferente até o final deste ano. Até porque o Orçamento da Secretaria de Infraestrutura do Estado sofreu um corte “profundo”, de mais de 57% em relação ao Orçamento de 2014.
O Orçamento da Seinfra para 2014 foi de R$ 787 milhões. Para este ano, se o projeto da Lei Orçamentária Anual for aprovado do jeito que foi para a Assembleia Legislativa, chegará a R$ 333,6 milhões.
É importante lembrar que a redução no Orçamento se dá em cima de uma “base artificial”. O Orçamento para a Infraestrutura de 2014 foi maior do que a média histórica por conta de empréstimos da ordem de R$ 1 bilhão, que o governador Teotonio Vilela Filho conseguiu no ano passado e grande parte desses recursos foi destinada para obras.
Independente dos motivos, o fato é que esse ano o governo terá um Orçamento para realizar obras e investimentos. E, a julgar pelo clima em Brasília,talvez falte dinheiro para tocas as obras federais que dependem de recursos federais.