Usina de Beneficiamento do Leite deve entrar em operação em abril de 2016

Usina de Beneficiamento do Leite deve entrar em operação em abril de 2016

O projeto de reabertura, reforma e ampliação do antigo parque industrial da Camila, em Batalha, segue alimentando esperanças dos pequenos produtores atingidos pela baixa comercial na venda do litro do leite. Com a expectativa do aval do governo, o projeto da Cooperativa de Produção Leiteir (CPLA), segue aguardando a viabilidade do convênio firmado com o Ministério da Integração Nacional, a ser executado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura de Alagoas (Seapa).

De acordo com Fábio Teles, consultor da CPLA, desde maio de 2014 a cooperativa desenvolveu o projeto básico e já conseguiu recursos através de emenda parlamentar para aquisição de equipamentos. “A parte de documentação está pronta, entraremos na fase de elaboração de memoriais descritivos e sanitários, para submeter a inspeção federal. Após isso, virá a construção dos editais para lançar a concorrência e aquisição de equipamentos”, revela.

Segundo a previsão do projeto, até junho deste ano será divulgado o processo de licitação de equipamentos para concentração de soro de leite, secagem e linha de produção. “A previsão é que em abril de 2016 a fábrica esteja operando com industrialização de leite UHT, leite condensado e doce leite. O nosso desafio é a partir da 4ª etapa implantar a nanofiltração, ou seja, a filtração do soro para produção de alimentos ultracêuticos, utilizando proteínas do soro do leite para recomposição da massa muscular”, reitera Fábio.

Mercado

O foco comercial da cooperativa, segundo o presidente Aldemar Monteiro, é escoar a produção dos agricultores familiares de Alagoas para o mercado das capitais: Maceió, Aracaju, Salvador, João Pessoa e Recife. “Além de atender a demanda regional, pretendemos fazer com que o fruto dos trabalho dos agricultores alagoanos possa forrar a mesa do outro lado do oceano, cogitando a possibilidade de exportação”.

Com a operação da Usina, o impacto econômico para o produtor, segundo estudos do projeto, pode chegar a triplicar os rendimentos. “Se hoje, no Programa do Leite, pelos 19 litros o produtor recebe cerca de R$ 660,00 , vendendo mais 32 litros, ele vai passar a ter renda beirando os R$ 1.800. A gente trabalha com a produção excedendo 80 mil litros, tendo em vista que 4069 produtores têm volume excedente médio de 32 mil litros”, explicou o consultor da CPLA.


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