O Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral em Alagoas (MCCE/AL) vai abrir investigação sobre procedimentos administrativos e financeiros do sistema OCB/Sescoop em Alagoas, que representa as cooperativas do Estado.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), assim como outras instituições do Sistema S, opera com recursos públicos, oriundo de contribuições previdenciárias. Por isso, ao saber de contrações de serviços de terceiros na modalidade “Dispensa de Licitação”, o coordenador do MCCE em Alagoas, Fernando Souza, o “Fernando CPI”, decidiu iniciar uma investigação. “Devemos encaminhar o levantamento que estamos concluindo ainda esta semana para o Ministério Público Estadual. É importante que esses fatos sejam apurados e esclarecidos”, aponta.
O site da instituição mostra, no link transparência, a realização de contratos com dispensa de licitação de R$ 40 mil para a contratação de dois profissionais no mês de janeiro.
A OCB/Sescop/Alagoas assinou quatro contratos diferentes com o advogado Líbio Pimentel da Rocha em janeiro, totalizando R$ 19,5 mil. Também foram assinados quatro contratos com a contadora Aracy Pereira de Castro, totalizando R$ 23,1 mil. Os contratos foram pelo presidente do Sescoop, Marcos Antonio da Rocha.
Distante das bases
Importantes cooperativas de agricultores familiares de Alagoas estão articulando a criação da Unicafes em Alagoas. Isso porque alguns dirigentes não se sentem mais representados pela OCB/Sescoop em Alagoas.
A fundação da União das Cooperativas da Agricultura Familiar deverá ser puxada pela Cooperagro, Cooperal, Capial, Carpil e dezenas de outras cooperativas do agreste de Alagoas.
“Não existe espaço para as cooperativas da agricultura familiar na OCB. A entidade não dá atenção que precisamos”, diz o presidente de uma dessas cooperativas. O esforço para criar a Unicafes será feito com o apoio da Fetag/AL. EJ
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