Maceió está em alerta acerca do risco de ter uma epidemia de dengue e, consequentemente, febre chicungunha, segundo o Ministério da Saúde. Além da capital alagoana, mais 12 cidades também estão com atenção dobrada em favor do combate aos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Segundo o Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (Liraa), divulgada na terça-feira (18) pelo Ministério da Saúde, o número de municípios que correm risco de ter uma epidemia de dengue subiu de 125 para 135. Já os municípios considerados em alerta para a doença passaram de 552 para 612.
As cidades classificadas como em situação de alerta apresentam larvas do mosquito entre 1% e 3,9% dos imóveis pesquisados, enquanto as que se enquadram em situação de risco mostram índices superiores a 3,9%.
“O chamado Mapa da Dengue identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença, proporcionando informação qualificada para a atuação das prefeituras nas ações de prevenção”, destaca o documento.
De acordo com o levantamento, Rio Branco (AC) é a única capital em situação de risco, com índice de 4,2. Treze capitais estão em situação de alerta – Boa Vista (RR), Palmas (TO), Salvador (BA), Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT), Vitória (ES), Maceió (AL), Natal (RN), Recife (PE), São Luís (MA), Aracaju (SE), Belém (PA) e Porto Velho (RO). Manaus, no Amazonas, e Fortaleza, no Ceará, ainda não apresentaram seus dados ao governo federal.
Nas regiões Norte e Sul, 42,5% e 47,3%, respectivamente, dos focos do mosquito estão no lixo. No Nordeste e no Centro-Oeste, o armazenamento de água é a principal fonte de preocupação, com 76,5% e 40,9%, respectivamente. Já o Sudeste tem no depósito domiciliar o principal desafio, com taxas de 58,2%.
A febre chicungunha
A febre chicungunha é uma doença viral parecida com a dengue e pode ser transmitido no Brasil pelos mosquitos Aedes aegypti e o Aedes albopictus, que transmitem também a dengue e a febre amarela.
Seu ciclo de transmissão é mais rápido do que o da dengue. Em no máximo sete dias a contar do momento em que foi infectado, o mosquito começa a transmitir a febre para uma população que não possui anticorpos contra ele. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos.
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Agência Brasil