O governador e o vice-governador dão sinais cada vez mais claros de que estão afastados e à beira de um rompimento que deve ser efetivado assim que terminar o governo, em 31 de dezembro.
José Thomaz Nonô e Teotonio Vilela Filho já não conseguem mais esconder o distanciamento que tomaram em função das posições diferentes durante o período eleitoral, quando subiram em palanques opostos.
O vice-governador não é mais visto no Palácio dos Palmares com a mesma frequência de antes das convenções, em junho. Ao recusar o convite de Téo Vilela para uma aliança, Nonô terminou fechando com Benedito de Lira, que se transformou num adversário eleitoral do governador.
Nessa sexta-feira, Vilela deu posse a José Carlos Malta, presidente do TJ, que assumiu interinamente o governo por um período de cinco dias. Fernando Toledo não assumiu porque está viajando, para o exterior. E Nonô, segundo informações da Secom, não assumiu por “questões pessoais”.
Discretos
Apesar do distanciamento, governador e vice evitam falar sobre as relações políticas. Recentemente perguntei ao governador sobre o vice e ele desconversou.
Ele não assume o afastamento publicamente. E Nonô parece seguir a mesma regra.