A primeira fábrica da Portobello no Nordeste deverá ser inaugurada apenas um ano início da construção. O lançamento da pedra fundamental ocorreu no di 26 de novembro de 2013 e a inauguração da indústria deve ocorrer até dezembro deste ano.
Com investimentos de R$210 milhões, a unidade fabril deve ocupa área de um milhão de m² no Polo Multifabril de Marechal Deodoro e será uma das maiores indústrias do setor no Brasil.
“O esforço será para inaugurar a fábrica da Portobello em Alagoas numa homenagem ao governador Teotonio Vilela Filho”, adiantou o empresário Fábio Farias, conselheiro da Portobello Shopping, que ajudou a trazer, a partir de articulação com o governo de Alagoas, o empreendimento para o Estado.
Fábio Farias participou, ao lado de John Suzuki, diretor financeiro da Portobello no Brasil e diretores da indústria em Alagoas, de audiência com o governador Teotonio Vilela Filho para tratar do andamento da obra. Durante um encontro, eles ouviram um pedido do governador: “quero ver esse filho nascer”, disse Vilela, pedindo empenho para que a obra seja concluída ainda durante o período do seu governo.
“A Portobello fará um esforço para atender o governador e vai trabalhar para que a inauguração aconteça em dezembro próximo”, adiantou Farias.
O empreendimento
O investimento que Fábio Farias trabalhou para trazer para Alagoas com a ajuda governo do Estado e do senador Renan Calheiros, PMDB-AL, deveria ter sido construído na Bahia ou Pernambuco, mar terminou vindo para Alagoas. “A vinda para nosso estado só foi possível porque o governador e toda a sua equipe deram todas as condições e foram bastante ágeis no encaminhamento do processo”, enfatiza Fábio.
A chegada da maior indústria de cerâmicas do Brasil a Alagoas representa a consolidação do setor industrial no Estado. A partir dessa empresa de grande porte, serão atraídas outras pequenas e médias empresas desse segmento, que já atuam Estado.
De acordo com o presidente da Portobello , César Júnior, cerca de 50 pequenas e médias empresas circundam a fábrica em Santa Catarina. Ele ressaltou que Alagoas vai se tornar um polo produtor de cerâmica, a partir da necessidade de suporte da Portobello. “São empresas que darão apoio, desde a embalagem até a parte elétrica, mecânica, ou seja, é uma cadeia produtiva que será implantada a partir da nossa indústria”, explicou César.
Segundo o empresário, a decisão de se instalar em Alagoas se deu a partir do apoio e da receptividade do Governo, além de atributos como localização geográfica, matéria-prima, recursos humanos e energia, entre outros.
“Estávamos querendo investir no Nordeste e participar do desenvolvimento da região que mais cresce no País”, contou o empresário. “Essa vontade Estado de criar novas oportunidades nos chamou a atenção e com todo o apoio que recebemos, escolhemos Alagoas. Estamos confiantes de que tomamos a melhor decisão”, enfatizou César.
Com um investimento de R$ 210 milhões, a unidade será responsável pela geração de aproximadamente um mil empregos na primeira etapa, e deve ter sua produção iniciada ainda no início de 2015. Com uma base produtiva estratégica, a Portobello em Alagoas visa atender as regiões Norte e Nordeste do Brasil.
A área total do terreno da Portobello compreende um milhão de m². Nessa primeira fase, a construção ocupará 100 milm² de galpões e 35 mil m² de pátios e arruamentos. Com tecnologia e equipamentos de ponta, a implantação da nova fábrica segue um projeto que privilegia a produtividade e a sustentabilidade da unidade, voltada para a otimização energética e o reaproveitamento dos resíduos produzidos no local, em uma central ecológica. Em Alagoas, a unidade aproveita os mercados em expansão do Nordeste, que hoje corresponde a 25% do mercado cerâmico nacional.
Cesar Gomes Júnior, definiu o momento como significativo para a empresa, e pontuou o diferencial que ela vai trazer para o Estado. “Daqui vamos poder atender bem toda a América Latina, que será o nosso grande foco de exportação. Temos ao nosso lado o que existe de mais moderno no ramo da cerâmica e vamos operar com equipamentos recém adquiridos na Itália. A realização desse empreendimento só foi possível pelo interesse do governo, que sempre foi um parceiro e só nos proporcionou surpresas agradáveis em cada passo que demos dentro desse Estado”, revelou.
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