Sindaçúcar-AL propõe parceria com novo governo

Setor sucroenergético lança proposta para governador eleito, Renan Filho
Sindaçúcar-AL propõe parceria com novo governo

Firmar uma parceria com o novo governo estadual na busca de dias melhores para o setor sucroenergético alagoano. Esta é a proposta apresentada pelo Sindaçúcar-AL para o governador eleito, Renan Calheiros Filho.

Apesar da crise financeira e da falta de políticas públicas enfrentadas pelas usinas, o setor sucroenergético ainda responde pela composição de 20% do PIB do Estado. Na safra 14/15, que teve início em agosto passado, apenas 20 das 24 unidades industriais existentes em Alagoas deverão participar do novo ciclo.

Diante deste cenário, o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, manteve contato com o governador eleito Rena Filho, parabenizando-o pela vitória e alertando-o sobre o momento difícil que atravessa o setor.

“Depositamos as nossas esperanças na parceria com o novo governo, para que possamos trilhar e vencer as dificuldades em busca da estabilidade econômica e social de Alagoas para trabalhadores e empresários. Afinal, a cana ainda é um ente econômico importante para o Estado”, declarou Nogueira, lembrando que Alagoas torna-se um Estado competitivo quando destina seus produtos ao mercado externo.

Após ter sido penalizado por uma das maiores secas dos últimos anos, amargando perdas expressivas de produção e redução dos ciclos de moagem, as usinas alagoanas iniciam a nova safra 14/15 apostando suas fichas num crescimento de 7% e num futuro melhor para o setor.

Apesar do Estado ser um grande fornecedor de açúcar e etanol para o mercado interno do Nordeste, Alagoas enfrenta concorrência com a política fiscal adotada por Estados vizinhos.

“O Estado consome apenas 10% do que produz. O restante é comercializado na região. Mas, para que possamos ocupar espaço no mercado, precisamos de políticas públicas de incentivo fiscal de estímulo à produção. São problemas que comprometem o desenvolvimento da atividade e causam a instabilidade”, reforçou Nogueira.

Como toda a produção do Estado não é escoada no mercado interno, as usinas são forçadas a exportar. Reduzir as exportações seria uma alternativa para o governo estadual que aumentaria a arrecadação e para as indústrias que teriam melhores preços.

O presidente do Sindaçúcar-AL alertou ainda para a necessidade de uma política dos preços dos combustíveis do governo federal que seja favorável a produção de etanol e não aos combustíveis fósseis.

Assessoria

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Redação

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