Com o objetivo de investigar com celeridade casos de surto e doenças de notificação compulsória, o Laboratório Central de Alagoas (Lacen) iniciou, nesta segunda-feira (1), o sistema de plantão 24 horas. O novo modelo de atendimento, que conta com uma equipe de 45 profissionais, formada por médicos, técnicos laboratoriais, motoristas, coletadores e supervisores, vai oferecer suporte para a rede hospitalar do Estado.
De acordo com a superintende de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), Sandra Canuto, a ampliação do atendimento do Lacen vai proporcionar mais segurança aos alagoanos, uma vez que o acompanhamento de emergências de saúde pública ocorrerá de forma mais ágil. “Os profissionais estão preparados para atender a rede de assistência do Estado, agindo no auxilio ao controle de situações epidêmicas, a exemplo dos casos de cólera, dengue e coqueluche”, explicou.
Já a diretora do Lacen, Telma Pinheiro, destacou que a iniciativa acontece em parceria com a Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), que proporcionou o envio de recursos humanos para o atendimento durante os plantões. “Estamos ampliando o funcionamento do Lacen para que possamos diagnosticar, com eficiência, doenças graves e auxiliar os gestores a adotarem medidas para o enfrentamento de surtos”, ressaltou.
Telma Pinheiro destacou, ainda, que o Lacen é vinculado ao Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), onde os municípios cadastrados podem ter acesso ao resultado de exames em tempo real. A diretora destacou que o GAL foi desenvolvido pela Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública do Ministério da Saúde (MS) e cria um banco de dados online dos agravos de notificação compulsória e doenças de interesse de saúde pública.
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Agência Alagoas
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