Rui Palmeira diz que não vai recuar de faixa azul, camelôs e favela do Jaraguá

Rui Palmeira diz que não vai recuar de faixa azul, camelôs e favela do Jaraguá

É caminho sem volta, avisa o prefeito de Maceió ao falar de questões consideradas, ainda hoje, polêmicas, em sua gestão – entre elas a faixa azul, exclusiva para ônibus na avenida Fernandes Lima, a desocupação da favela de Jaraguá e a proibição dos camelôs no Alagoas.

“Não pode ser diferente. Temos de encarar os problemas de frente. Não vou ceder a pressões”, aponta.

De acordo com Rui Palmeira, a desocupação completa da favela de Jaraguá, um processo iniciado ainda na gestão de Cícero Almeida será concluído, finalmente, na próxima semana.  “Reformamos os apartamentos na Vila dos Pescadores, no Sobral,  e algumas famílias já saíram voluntariamente. Na próxima semana, o processo de desocupação será concluído de qualquer jeito”, avisa.

Quanto a implantação da faixa azul, Palmeira não tem dúvidas de que, apesar da reclamação de muitos motoristas, a medida foi acertada: “vamos manter a faixa azul e se necessário tornaremos a  fiscalização ainda  mais rigorosa”, enfatiza.

A retirada dos camelôs das ruas do Centro também é outra medida que não terá mais volta: “não dava para ficar do jeito que estava. Realizamos as melhorias no shopping popular e não vamos mais permitir que o calçadão seja invadido por camelôs. A maioria da população não quer e a prefeitura vai agir para manter o local organizado  e limpo”, adianta.

Faxina geral

Nesta quinta-feira (07), no terceiro dia de “desocupação” dos calçadões – a operação foi deflagrada pela SMCCU com apoio da PM e Guarda Municipal na terça-feira, 5, para impedir a ocupação do calçadão do comércio de Maceió por camelôs – o clima no calçadão  era de tranquilidade. Apenas alguns camelôs se arriscaram a tentar seus produtos no local.

Quem passou pelo calçadão não praticamente não viu camelôs, mas pode observar a sujeira e os buracos que se proliferam em todo o logradouro.

O calçadão está “clamando” por uma boa faxina e, de quebra, uma operação “tapa-buracos”. Claro que a prefeitura precisa fazer sua parte, mas o cidadão também. Um pouco mais de educação nas pessoas que passam todos os dias pelo centro da cidade certamente ajudaria a manter o local mais limpo.

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Redação

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