Collor e Renan estão entre os ‘cabeças’ do Congresso

Collor e Renan estão entre os ‘cabeças’ do Congresso

Dois dos três senadores de Alagoas estão entre os “100 Cabeças do Congresso”, publicação anual do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) que lista os mais influentes parlamentares com atuação em Brasília.

Na nova lista, apresentada esta semana, Fernando Collor (PTB) e Renan Calheiros (PMDB) entraram na categoria de “articuladores”, como explica o texto a seguir, da assessoria da presidência do Senado:

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) apresentou nesta semana a lista dos “cabeças” do Congresso Nacional e dos parlamentares em “ascensão”. Alagoas foi contemplado com dois nomes de políticos com este perfil: os senadores Renan Calheiros (PMDB), presidente do Congresso Nacional, e Fernando Collor (PTB). Ambos foram considerados pelo Diap como “articuladores”. As demais habilidades consideradas pelo Departamento são: “formador de opinião”, “debatedor”, “negociador” e “formulador”.

O Diap conceitua como “articulador” o parlamentar que tem “excelente trânsito nas diversas correntes políticas, cuja facilidade de interpretar o pensamento da maioria o credencia a ordenar e criar condições para o consenso”. E continua: “muitos deles exercem um poder invisível entre seus colegas de bancada, sem aparecer na imprensa ou nos debates de plenário e comissões”. Por fim, a instituição afirma que o “articulador” normalmente tem “livre acesso aos bastidores do poder institucional e alto grau de fidelidade às diretrizes partidárias ou ideológicas do grupo político que integram, não sendo necessariamente eruditos, mas possuem instinto político e dom da síntese”.

O senador Renan Calheiros (PMDB/AL) é constante nas listas dos “cabeças” do Congresso Nacional, desde a criação deste trabalho. Só deixou de participar no período em que ocupou o cargo de ministro da Justiça e esteve licenciado de seu mandato parlamentar.  A publicação dos “Cem cabeças do Congresso” já é tradicional no mundo político do Brasil, estando em sua 21ª edição.

Para alcançar os resultados desta lista, o Diap fez entrevistas com deputados e senadores, assessores das duas Casas do Congresso, cientistas e analistas políticos e promoveu – em relação a cada parlamentar – exame cuidadoso das atividades profissionais, dos vínculos com empresas ou organizações econômicas ou de classe, da formação e vida acadêmica, além de levantamentos minuciosos de pronunciamentos, apresentação de proposições, resultados de votações, intervenções nos debates do Legislativo, frequência com que é citado na imprensa, temas preferenciais, cargos públicos exercidos dentro e fora do Congresso, relatorias de matérias relevantes, “além do exame minucioso dos perfis políticos e ideológicos de cada parlamentar”.

Como característica dos “cabeças”, o Diap considera que é preciso, além do cargo formal, que o parlamentar “exerça alguma habilidade que influencie o processo decisório, seja na bancada partidária, na comissão, no plenário, nas decisões de bastidores ou até mesmo em fóruns informais”.

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Redação

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