Gilvan ou Júlio? PSDB escolhe candidato ao governo nos próximos dias

Gilvan ou Júlio? PSDB escolhe candidato ao governo nos próximos dias

Dirigentes do PSDB vão decidir nos próximos dias se entregam de vez os pontos, desistindo da disputa nas eleições majoritárias de Alagoas ou se apresentam um nome para substituir Eduardo Tavares.

O partido tem duas opções: ficar sem candidato ou lançar um nome que, nesse momento, seria apenas para “constar” – com pouca ou nenhuma expectativa de vitória.

O escolhido teria a missão não só de defender o “legado do governo” e a unidade do partido, mas também de somar na campanha de Aécio  Neves.

Ao contrário do que se pensa tem muitos tucanos dispostos a encarar o desafio. Um deles é o vereador do PSDB de Palmeira dos Índios, Júlio César, que já trabalhou na assessoria do governador. Comunicador, bem relacionado, ele avisa a todos que é “um soldado do PSDB”.

Nesse momento, no entanto, o nome que está sendo trabalhado para substituir Tavares é o de Gilvan Barros que é, ainda, candidato a vice-governador do partido. Ele seria o candidato “natural” ao governo, segundo o secretário do Gabinete Civil, Álvaro Machado.

Dilema tucano

Mas antes de escolher qualquer nome é preciso decidir se o partido terá ou não candidato a governador. A decisão, por enquanto, está com a executiva do partido. Se não apresentar nomes, o PSDB fica fora e libera os seus filiados para votar em outros candidatos.

A liberação do PSDB só beneficiaria, na prática, o candidato do PP, Benedito de Lira. E por uma única razão: ele ganharia mais tempo de TV.

O maior prejudicado seria o próprio Téo Vilela. Ele não teria ninguém, nenhum espaço, nenhum segundo, para defender o legado do seu governo durante a campanha. Sem poder atacar, sem ter como se defender, Vilela pode virar o saco de pancadas do guia eleitoral.

Resta saber se o governador terá “forças” para reagir. Vencido pelo “cansaço” Vilela convocou dirigentes do PSDB em Alagoas e, na prática, liberou o partido. Agora é a executiva estadual que vai decidir se apresenta ou não um candidato no lugar de ET – o que deve ocorrer, no máximo, em dez dias, a contar de ontem.

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Redação

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