Eduardo Tavares: Cadeia é o caminho para o mau gestor

Eduardo Tavares: Cadeia é o caminho para o mau gestor

O procurador de Justiça Eduardo Tavares foi um dos convidados da Federação do Comércio de  Bens, Serviços e Turismo de Alagoas (Fecomércio-AL), nesta terça-feira (15), a participar da série de entrevistas com candidatos ao governo do Estado. O candidato do PSDB apresentou ao público que lotou o auditório do Senac, no bairro do Poço, em Maceió, suas propostas para o desenvolvimento econômico e social do Estado além de responder perguntas sobre política.

Ao ser questinado sobre segurança pública Tavares ressalta que como procurador de Justiça e secretário de Estado da Defesa Social, adquiriu vasto conhecimento na area. “Durante 30 anos, Alagoas deixou de fazer seu dever de casa com políticas públicas primárias. Deixou de ter um ensino de qualidade, um ensino integral que preparasse o cidadão para vida e para uma profissão futura. Nos últimos 7 anos é que o governo tem corridor para recuperar o tempo perdido. Outro fator que contribuiu para o crescimento da violência foi a droga. Para cada 120 homens que morrem na América do Sul de causas violentas, 80 são por uso de drogas”, alertou Tavares.

“Outro problema é a ausência de uma polícia qualificada, com um quantitativo capaz de enfrentar o tráfico. Defendo o uso da inteligência e da tecnologia para descobrir os autores dos crimes e da contratação de mais policiais. Quando fui secretário, ativei a cavalaria e abri 26 bases da Polícia Militar do Farol até a Pajuçara no sentido de reduzir o número de homicídios”, disse Tavares.

“Para enfrentar e conter a violência, é preciso o apoio de toda a comunidade, governo federal, estado, município. É necessário ter políticas públicas primárias, polícia ostensiva, polícia preventiva e planejamento estratégico”, resumiu Tavares.

O candidato tucano abordou ainda sua atuação dentro dos quase 30 anos no Ministério Público Estadual, como promotor e procurador-geral de Justiça, no combate à corrupção e ao desvio de recursos públicos. “Precisamos separar os políticos sérios, que usam a verdadeira política para aprimorar o Estado, dos políticos que confundem o que é público com o que é privado, que querem fazer da política seu meio de vida. Para essas pessoas que procuram enriquecer com o dinheiro público, não vejo outro caminho que não seja a cadeia. Foi o que fiz nesse tempo no Ministério Público. Processei e prendi quase 200 maus gestores, por isso tenho o repúdio de parte dos políticos alagoanos”, disse Tavares.

”Alagoas precisa passar por essa modificação, por essa experiência de ser administrada por alguém de fora da política. E estou feliz porque sinto que terei a oportunidade de governar. Precisamos desse novo olhar, dessa nova forma de encarar desafios. O que podemos é voltar no tempo, voltar ao crime de mando. Não podemos andar para trás”, avaliou candidato do PSDB.

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