Batalhão de Operações Especiais completa 38 anos de existência

Batalhão de Operações Especiais completa 38 anos de existência

Em solenidade realizada na manhã desta segunda-feira (7), policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) iniciaram as comemorações pelos 38 anos de existência do batalhão. O início das atividades foi na década de 1970 ainda como um pelotão lotado no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP). Esta última denominação – Bope – foi instituída em 1999 devido às novas concepções de policiamento conforme a política de Direitos Humanos.

Um certificado de agradecimento ao apoio concedido às ações inerentes à unidade foi entregue a várias autoridades da área de segurança pública.
Na ocasião as autoridades destacaram a qualidade do batalhão. Atualmente, o Bope conta com um efetivo de 358 homens.

Atualmente, o Bope tem procurado viabilizar cursos de aperfeiçoamento para os policiais dada a importância da capacitação para o serviço diário que resultam nos registros de apreensão de armas e drogas realizadas pelas equipes do batalhão.

Após a solenidade, foi iniciada uma série de competições envolvendo as guarnições do Bope, que até a próxima sexta-feira (11) estarão se enfrentando em provas de cabo de guerra, barra, natação, orientação e futebol.

Trajetória

Em julho de 1976, a Polícia Militar constatou a necessidade de formar uma tropa capacitada a executar missões de contra guerrilha urbana e rural. Com este propósito e no mesmo ano, dando cumprimento à Portaria no 084/76-CG, foi instaurado o Curso Intensivo para o Pelotão de Operações Especiais (CIPOE), tendo como coordenador o tenente José Hilário de Souza, o qual tornou-se, posteriormente, o primeiro comandante do pelotão. Após dois meses de formação, foi formado o Pelotão de Polícia de Choque, que continuou pertencendo ao Centro de Formação Aperfeiçoamento de Praças – CFAP.

Após sete anos de existência, através do Decreto no 5.465 de 2 de agosto de 1983, o Pelotão de Polícia de Choque transformou-se em companhia. Neste mesmo mês, no dia 10, é publicado no Boletim no. 150 que o então Pelotão de Choque passaria a compor a estrutura organizacional do 1º BPM, passando a ser a 5ª Companhia de Polícia de Choque.

Com a publicação do Decreto no. 6.145 de 28 de dezembro de 1984 a 5ª Companhia de Polícia de Choque tornou-se independente, deixando a antiga estrutura do 1º BPM.

Já o Decreto no. 35.347 de 10 de abril de 1992 criou na PMAL o Batalhão de Polícia de Choque, denominado Batalhão Coronel Antônio Monteiro de Souza, que já, àquela época, tinha como área de atuação todo território alagoano e trazia em sua estrutura a Companhia de Operações Especiais (COE).

Em dezembro de 1999, envolvido pelas novas concepções de policiamento e inserido dentro da política de direitos humanos que se implantava na Corporação, sua denominação foi modificada, havendo também uma reformulação de sua estrutura organizacional, passando a se chamar Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).

No dia 19 de abril de 2001 o governador do Estado de Alagoas sancionou a Lei no. 6230 que aprovou a organização básica da Polícia Militar, passando a COE a fazer parte do recentemente renomeado BOPE.

Agência Alagoas

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Redação

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