O processo de georreferenciamento dos territórios de atuação de produtores e microempresários de Alagoas, iniciado em janeiro deste ano, atingiu 50% de conclusão. O trabalho vem sendo realizado pelos gestores dos Arranjos Produtivos Locais (APLs), visando coletar dados e informações, além de verificar como vem se comportando o público-alvo da iniciativa, coordenada pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) e pelo Sebrae.
Atualmente, o Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL) possui 18 APLs, atingindo 81 municípios alagoanos. De acordo com a diretora de APLs da Seplande, Geanne Daniella, o georreferenciamento também ajuda a identificar como se dá o aumento da renda, a geração de emprego e o bem-estar social daqueles inseridos em APLs. “Com os dados coletados, vamos poder planejar ações mais específicas para o desenvolvimento regional de cada arranjo produtivo”, explica.
Com o auxílio de um aparelho GPS, os gestores estão percorrendo todo o território de seu APL para coletar dados com os produtores, como também a localização das propriedades para a atualização das informações.
Ainda de acordo com a diretora Geanne Daniella, por conta do difícil acesso a algumas propriedades no interior do Estado, certos gestores têm um prazo maior para a conclusão do trabalho. “O prazo para a entrega dos dados varia da quantidade de produtores que cada APL possui, como também a localização das propriedades. Os prazos variam entre um e quatro meses para a conclusão”, conta. A coordenação da iniciativa afirmou que em setembro deste ano todos os dados já estarão coletados e o trabalho concluído.
Agência Alagoas
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