A Vigilância Sanitária Estadual acompanhou nesta quinta-feira (26), em uma usina, em Marechal Deodoro, o processo de incineração de 1,3 toneladas de material entorpecente – fruto de apreensões realizadas pela Polícia Federal, em Alagoas, durante um ano.
As drogas foram destruídas a uma temperatura de mais de mil graus Celsius, conforme preconiza a legislação. Segundo o diretor estadual de Vigilância Sanitária, Paulo Bezerra, o descarte do entorpecente deve ser realizado em forno de alta temperatura e com queima instantânea, sem afetar o meio ambiente e, consequentemente, as pessoas.
“A destruição das drogas pelo delegado de polícia deve ser realizada na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária”, citou Paulo Bezerra, sobre a Lei nº 11.343/2006. A legislação diz ainda que a destruição deve ser feita por incineração.
Conforme observou Bezerra, a presença do órgão estatal no ato da incineração da droga deve-se ao fato de a Vigilância Sanitária estar diretamente ligada às questões de saúde pública. “O problema das drogas, além de se constituir numa questão social e de segurança pública, também afeta diretamente a saúde física e psicológica da população”, explicou.
“É importante ressaltar que, com os órgãos competentes reunidos na ação e com o descarte correto do material, evitamos a degradação do meio ambiente e ainda realizamos num trabalho que não traz prejuízo à população”, defendeu Bezerra, que apoiou a ação do aparelho policial em todos os seus níveis.
O trabalho foi realizado na presença de autoridades policiais e representantes da Vigilância Sanitária e do Ministério Público, além dos profissionais da imprensa. De acordo com o superintendente da Polícia Federal, Omar Haj Mussi, a droga é proveniente de apreensões no Estado.
Agência Alagoas
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