O Governo de Alagoas, por meio das secretarias de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Agricultura e Desenvolvimento Agrário (Seagri), firmou um protocolo de intenções para a produção de biogás no território alagoano. O acordo, firmado com a Itaipu Binacional e o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás – ER), também foi assinado pelo Sebrae/AL e o Instituto de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e da Inovação (ICTAL).
A parceria prevê uma cooperação envolvendo transferência de conhecimento e tecnologias para a produção e uso do biogás, além da construção de unidades voltadas para a pesquisa de energias renováveis e a replicação de ações desenvolvidas pelo CIBiogás-ER em Alagoas.
As primeiras ações serão realizadas com agricultores do Arranjo Produtivo Local (APL) Mandioca no Agreste e da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados. “É um convênio de extrema importância, já que contempla a pesquisa e inovação, a atividade agrícola e, consequentemente, vai gerar mais renda e economia de custo para os produtores”, destaca a secretária de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Poliana Santana.
De acordo com o secretário adjunto de Energia e Recursos Minerais da Seplande, Jackson Pacheco, as ações serão voltadas para estas atividades por conta da produção de resíduos que agridem ao meio ambiente. “Utilizar a biomassa, que hoje é resíduo, para produção de um gás que será responsável por gerar energia elétrica para consumo fortalecerá as atividades econômicas e vai melhorar consideravelmente a condição desses pequenos produtores”, explica.
Jackson Pacheco ainda falou sobre a possibilidade de atrair outras parcerias durante a realização das atividades, com o alcance dos resultados previstos. “Esta parceria oferece a chance para a concretização de diversos convênios, consideramos a etapa como um ponto de partida. Já foram realizadas visitas para verificar o nosso potencial, agora o trabalho será voltado para definir outras ações que podem ser desenvolvidas aqui”, conclui.
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Agência Alagoas
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