Biu de Lira e Alexandre ensaiam rompimento com Téo Vilela

Biu de Lira e Alexandre ensaiam rompimento com Téo Vilela

Se o grupo que dá apoio a chapa de Benedito de Lira e de Alexandre Toledo cumprir a promessa – uma espécie de “pacto de honra” entre os líderes dos partidos – feita na última semana – o governador terá de encontrar novos secretários para pelo menos cinco pastas.

Depois de ouvir “recados” de Téo Vilela, os dirigentes do PP, PSB, PR e PPS que tem cargos no governo decidiram na última quinta-feira, 22, que se o governador decidisse trocar algum secretário indicado por essas legendas, todos os outros partidos entregariam, em bloco, os seus cargos.

Com revelei em primeira mão, Maurício Quintela, do PR, foi chamado pelo governador, no sábado, 24, que lhe avisou que “precisa da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos”.

E precisa para “construir” a chapa de Eduardo Tavares. Quintella devolveu o cargo, que era ocupado por Napoleão Casado e avisou que vai continuar no grupo de Biu de Lira.

Agora resta saber se os outros partidos, que têm juntos – sem falar da administração indireta – cinco secretarias (Educação e Ação Social, PP; Pesca, PPS; Trabalho e Mulher e Cidadania, PSB), vão entregar os cargos em bloco nesta segunda-feira.

Se fizerem isso, Vilela vai aceitar os cargos. Mas o que se sabe é que o governador vai “tentar” segurar Biu, pensando num eventual segundo turno.

O rompimento com o governo, neste momento, fragiliza o PP de de Biu de Lira, mas não a ponto de inviabilizar a sua candidatura. Biu deve levar a frente a disputa pelo governo, com ou sem Téo Vilela.

Mas quem conhece o estilo nada sútil do senador sabe que não será fácil ele “devolver” os cargos sem mandar um recado duro para Vilela – o que pode pôr fim a uma aliança política que já dura mais de quatro anos.

Carimbão e JC

Sobre Givaldo Carimbão, o que se sabe é que ele não decidiu nada, e se decidir por outro candidato, entrega os cargos no governo. Nesse momento, o PROS tende a fechar com o PMDB, apesar de ainda existir a possibilidade, remota, de uma aliança com o PSDB.

Já João Caldas teria voltado a conversar com Téo Vilela. E, pelo que se comenta, a conversa foi boa. Se algum amigo de JC for nomeado para secretarias do governo esta semana, é sinal de que o Solidariedade vai marchar com o PSDB.

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Redação

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