Téo Vilela pede que ‘dissidentes’ entreguem secretarias

Téo Vilela pede que ‘dissidentes’ entreguem secretarias

O governo resolveu endurecer o jogo político em torno do processo de composição da pré-candidatura de Eduardo Tavares, PSDB, ao governo.

Depois do ‘recado’ do vice-governador de que a responsabilidade na viabilização da chapa de Eduardo Tavares é “100% de Teotonio Vilela Filho”, o secretário Álvaro Machado, do Gabinete Civil, emitiu publicamente uma opinião que já vem defendendo há vários dias no “núcleo duro” do governo.

Ele sugere que os partidos “dissidentes” entreguem os cargos no governo. O secretário me disse isso ontem a noite e hoje pela manhã ele deu “nomes aos bois” em declaração ao jornalista Ricardo Mota.

“Eu acho que o PPS e o PR vão deixar o governo, entregando os cargos que possuem na administração estadual”, pontuou Machado.

Quanto ao PSB e ao PP, que também controlam secretarias, ele pondera que “estes partidos têm candidatos majoritários, o que não é a mesma situação das legendas citadas”.

A opinião, explica o secretário, é sua, mas a decisão final cabe ao governador. Claro que ele não emitiria uma opinião destas sem a aprovação ou, no mínimo, conhecimento do governador. Quem conhece o secretário sabe que ele trabalha em completa sintonia com Téo Vilela.

Só vai ficar, se ficar, o PP

Anote: uma importante fonte do Palácio dos Palmares me assegurou que o governador vai esperar que PR, PPS e PSB entreguem os cargos até a próxima semana. Se isso não ocorrer ele vai promover algumas mudanças – entre elas a fusão de algumas secretarias.

Por razões que não me foram explicadas só o PP de Benedito de Lira ficaria com os cargos no governo, independente do processo eleitoral.

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Redação

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