Téo Vilela e Givaldo Carimbão tiveram mais uma longa conversa no começo desta semana e não decidiram nada – por enquanto. Mas pelo menos o governador conseguiu adiar a decisão do líder do PROS, que passa a figurar como uma ‘tábua de salvação’.
Se não conseguir engordar o tempo de TV de Eduardo Tavares com PR e SDD, Vilela vai precisar – e muito – do PROS.
Carimbão já descartou a disputa pela vaga de vice e de Senado, mas pode ajudar, para onde for, na coligação de federal e no tempo de TV. Ele atendeu o governador e vai demorar a se decidir.
“Foi uma conversa franca, aberta e eu decidi adiar minha decisão até uma nova conversa com o governador”, explica. Carimbão está entre Benedito de Lira e Renan Filho – pendendo mais para a Frente de Oposição, por conta do palanque de Dilma Rousseff.
Mais próximo da oposição
Quem circulou por Brasília na quarta-feira, 14, não deixou de notar o “entrosamento” de Carimbão com os candidatos da Oposição. Ele conversou e pousou para fotos com Renan Filho e com Fernando Collor durante um jantar.
Carimbão não esconde de ninguém que é amigo de Téo Vilela, nem que sua melhor alternativa, no momento, é disputar a reeleição numa coligação proporcional liderada pelo PMDB. A aproximação de Collor e Renan Filho deve ajudar na “transição” para a Oposição.
No encontro com Collor o cardápio foi pra lá de variado – especialmente na política. Os convidados avaliaram o quadro eleitoral e “degustaram” várias possibilidades de composição.
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