Maceió tem redução de 46% dos casos de dengue

Maceió tem redução de 46% dos casos de dengue

A Coordenação de Controle de Zoonose (CCZ), ligada à Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), anuncia que houve uma redução de 46% dos casos de dengue em Maceió, nos cinco primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2013 foram contabilizados 1.066 casos e, em 2014, 580.

O coordenador do CCZ, Charles Nunes, atribui essa redução aos fatores climáticos e ao fato de muitas pessoas estarem imunes ao tipo de vírus circulante. Nunes ressalta que as chuvas e os ventos fortes fazem com que as formas adultas do Aedes Aegypti morram. “Por isso é tão importante eliminar os focos das larvas nos reservatórios de água nas residências”, acrescenta.

Ele explica também que o contato com os vírus transmissores dos diferentes tipos de dengue contribui para que parte da população fique imune à doença. A dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus (existem quatro tipos diferentes de vírus : DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4).

A dengue clássica se inicia de maneira súbita e pode apresentar febre alta e dor de cabeça, atrás dos olhos e nas costas, com a possibilidade de manchas vermelhas no corpo. A febre dura cerca de cinco dias com melhora progressiva dos sintomas em 10 dias. Em alguns poucos pacientes podem ocorrer hemorragias na boca ou nariz. Raramente há complicações.

Segundo o coordenador da CCZ, há uma preocupação maior de combater a proliferação do mosquito para que crianças, idosos, pessoas hipertensas e portadoras de doenças autoimunes e imunodepressoras não sejam infectadas, podendo vir a desenvolver a doença. A meta do Ministério da Saúde é a de que 80% das casas de Maceió sejam visitadas por agentes de endemias seis vezes ao ano para garantir segurança à população.

Controle integrado

O Controle Integrado de Vetores é um treinamento que a equipe da CCZ está organizando para realizar no segundo semestre deste ano com os agentes de endemias e que utiliza uma sistemática extensiva, ou seja, não só treina os profissionais para a eliminação dos focos de mosquitos, como a proliferação das situações favoráveis ao desenvolvimento do mosquito transmissor da doença, mas também, a vetores nocivos à saúde da população como escorpiões, ratos, entre outros, visando aperfeiçoar o trabalho dos agentes.

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