Durante uma hora de conversa com o senador Renan Calheiros, na última quinta-feira a noite, o líder do PROS na Câmara Federal agradeceu o convite para ser candidato a vice-governador na chapa de Renan Filho: “não é meu perfil”, aponta.
Também pesou a posição do PROS nacional: “em função do trabalho que venho realizando, meus companheiros de partido querem que eu continue em Brasília, seja como deputado federal ou senador”, explica.
Givaldo Carimbão acredita que também pode ajudar mais Alagoas como líder do PROS: “o espaço que estou abrindo na Codevasf, Sudene e Ministério da Integração é para ajudar Alagoas”.
Também nesta quinta-feira Carimbão conversou longamente com Téo Vilela: “ele voltou a me convidar para disputar o Senado. Essa é uma hipótese que eu só avaliaria se o governo tivesse um só candidato”, aponta.
Carimbão foi além. Aconselhou Vilela a fazer uma composição com Benedito de Lira e Alexandre Toledo. “Se o grupo estiver unido, numa só chapa, é algo a se pensar”, pondera.
Por conta dessa conversa com o governador o líder do PROS não define seu futuro político em menos de 15 dias. “Muita coisa vai acontecer nas próximas semanas”, avisa.
Mas, anote aí: ele será candidato à reeleição.
Isolamento
Carimbão disse ao governador e não faz segredo: “nada contra o homem Eduardo Tavares, mas creio que se o governo mantiver ele como candidato Téo corre o risco de ficar sem o apoio de ninguém. Não terá um deputado federal, não terá um deputado estadual e ficará no máximo com cinco prefeitos. Isso não é bom para ele que ficou oito anos no governo e fez uma boa gestão”, pontua.
Para Carimbão o ideal seria que Vilela passasse a apoiar Benedito de Lira, considerado hoje candidato mais viável do “campo” do governo. Mas essa é outra história.
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