O vice-governador pede para avisar “a quem interessar” possa que não vai decidir seu futuro político antes de ouvir o DEM. Presidente do diretório estadual, Zé Thomaz adianta que já convocou, para a próxima semana, uma reunião do partido.
“Não vou decidir nada sozinho. Vou ouvir o partido e também pessoas que costumo ouvir sempre antes de tomar qualquer decisão importante”, pondera.
Nonô tem, no momento, poucas opções. Ele já descartou a possibilidade de disputar o governo, porque “ninguém é candidato de si próprio” e avalia se vai ou não encarar a disputa pelo Senado.
“Ainda não sei se serei ou não candidato, mas quanto a posição do partido posso lhe assegurar que não foi tomada. O DEM não apoia ninguém, não tem compromisso com ninguém e a decisão será tomada pelos companheiros do partido”.
Existem chances de apoiar Eduardo Tavares, o candidato do PSDB? Tanto quanto para qualquer outro candidato – aponta Nonô.
Meu prognóstico
O que pesa, nesse momento, não é a chapa majoritária, mas a coligação proporcional. O DEM tem dificuldades para viabilizar, sozinho a chapa de federal e de estadual.
Na hora da “matemática”, o que pesa mesmo é a viabilidade de cada coligação. O DEM pode caminha com o PSDB, mas tem entre outras opções todos os partidos da base aliada do governo.
O que Nonô quer mesmo agora é resolver essa questão. Quanto ao convite para disputar o Senado, bem essa é outra história.