Nonô avisa: “a candidatura ao governo morreu”

Nonô avisa: “a candidatura ao governo morreu”

A “surpresa” de Téo Vilela começa a provocar mudanças na base de apoio do governo. Lançado pré-candidato pelo DEM, Zé Thomaz admite: “a candidatura ao governo morreu, acabou-se”.

Tarimbado na política, o vice-governador acredita que só pode ser candidato ao governo quem tem um grupo sólido, um grupo grande: “não pode ser um projeto individual, nem projeto de duas ou três pessoas. Se assim for, está fadado a derrota”

Apesar de não guardar mágoas ou rancor, Nonô prefere o silêncio e a paciência – ao menos pelos próximos dias. Ele foi convidado para disputar o Senado em dobradinha com o candidato do governo, Eduardo Tavares. Não disse sim, nem não e só sairá do talvez depois da Semana Santa, quando vai convocar um reunião ampliada do seu partido, o Democratas.

“O governador fez a escolha dele e evidentemente fez convite de Senado. Tenho que olhar com muito calma essas coisas. É uma decisão, como ele disse, surpreendente, e decisões surpreendentes exige uma reflexão mais demorada

Sem demonstrar nenhum rancor, Nonô diz que entende que “na cabeça do Téo prevaleceu a ideia de novo. Mas ele e outros acham que sou viável para o Senado. Vou meditar sobre isso”.

Vice, literalmente vice

Desde o dia 4 deste mês, quando foi desligado de suas funções administrativas no governo, Zé Thomaz Nonô ficou, na prática sem nenhum função. Se quiser disputar qualquer cargo não vai poder sequer substituir Téo Vilela até o dia 5 de outubro.

“Estou desempregado administrativamente. Me desliguei de tudo”, diz Nonô, para emendar: “mas nem estou morto, nem amuado. Alguma pessoas já me ligaram e em breve vou anunciar minha decisão”.

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Redação

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