Nas piscinas ocorrem 53% dos óbitos por afogamento de crianças entre 1 e 9 anos

Nas piscinas ocorrem 53% dos óbitos por afogamento de crianças entre 1 e 9 anos

Se você frequenta piscinas, se prepare! Os números da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) impressionam porque mostram os riscos que envolvem o aprazível banho de piscina.

Nas piscinas ocorrem 53% dos óbitos por afogamento no Brasil na faixa de 1 a 9 anos. A maioria dos afogamentos com morte é provocada por bombas de sucção.

Para evitar estes acidentes, donos de clubes e síndicos devem instalar sistemas antiaspiração de cabelo e corpo e ampliar o número de ralos, distribuindo e reduzindo a pressão em cada um. Também existem dispositivos de segurança que desligam automaticamente a bomba em caso de obstrução de ralos. Agora, não sendo possível adotar nenhum desses recursos a saída é manter a bomba desligada durante o uso.

Ainda segundo a Sobrasa, 20 pessoas morrem afogadas todos os dias no Brasil. São 7.300 óbitos/ano que poderiam ser evitados. “É inconcebível que se deixe um filho desacompanhado na piscina, mesmo que ele nade bem”, alertou a pediatra Sandra Fiorito, da Santa Casa de Maceió.

Em clubes e condomínios onde as piscinas ficam em locais abertos e sem guarda-vida, são necessárias cercas de no mínimo 1 metro e meio de altura em torno da piscina e com travas que dificultem o acesso de crianças. O fácil acesso às piscinas é um dos responsáveis pelo número de mortes registrados pela Sobrasa.

Assessoria

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