Vigilância Ambiental realiza coleta e análise da água de Pão de Açucar

Vigilância Ambiental realiza coleta e análise da água de Pão de Açucar

A equipe da Vigilância Ambiental do Estado de Alagoas realizou, na última quarta-feira (26), coleta e análise laboratorial da água que é consumida em Pão de Açúcar. Amostras da água foram coletadas nas fontes abastecedoras existentes na cidade de Pão de Açúcar, isto é, no rio São Francisco e nos reservatórios que abastecem a cidade e o interior do município.

A equipe coordenada pelo farmacêutico e bioquímico Tadeu Barbosa trabalha dentro de um laboratório móvel que percorre os municípios alagoanos com o objetivo de coletar e examinar as amostras da água fornecida às populações através de sistemas de água encanada e caminhões pipa.

Segundo Tadeu Barbosa, no ano passado ocorreu uma epidemia de diarreica por motivo da contaminação da água fornecida através de carros pipa. A contaminação por coliformes levou a óbito algumas pessoas, chamando, assim, a atenção das autoridades competentes e dos órgãos de saúde no estado.

É importante destacar que muitas enfermidades são ocasionadas pelo consumo de água contaminada por bactérias, vírus, protozoários, helmintos e substâncias químicas, entre outros. Por isso, a qualidade da água destinada ao consumo humano é uma prioridade constante do setor de saúde.

A Vigilância Ambiental é um setor da Secretaria de Estado da Saúde (SESAU) que conta com a parceria da Fundação Nacional de Saúde (FNS). Os resultados da análise da água de Pão de Açúcar são enviados para o SISAGUA – Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.

A Portaria N.º 2.914, de 2011, estabelece que o controle da qualidade da água é de responsabilidade de quem oferece o abastecimento coletivo ou de quem presta serviços alternativos de distribuição.

No entanto, cabe às autoridades de saúde pública das diversas instâncias de governo a missão de verificar se a água consumida pela população atende às determinações dessa portaria, inclusive no que se refere aos riscos que os sistemas e soluções alternativas de abastecimento de água representam para a saúde pública.

A Vigilância em Saúde Ambiental relacionada à Qualidade da Água para Consumo Humano – VIGIAGUA – consiste em desenvolver ações contínuas para garantir à população o acesso à água de qualidade compatível com o padrão de potabilidade estabelecido na legislação vigente, para a promoção da saúde.

Para operacionalizar as ações da VIGIAGUA, foi elaborado um Programa Nacional, que é coordenado, no âmbito federal, pela Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde (CGVAM), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). O programa inclui modelo, campo e forma de atuação baseados nas diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo informações da secretária municipal de Saúde, Normanda Santiago, o SISAGUA foi estruturado em três módulos de entrada de dados, sendo: 1) Cadastro – tem com objetivo registrar as informações referentes aos sistemas e soluções alternativas de abastecimento; 2) Controle – tem como finalidade de alimentar o sistema com as informações encaminhadas pelos prestadores de serviços, responsáveis pelos sistemas de abastecimento e soluções alternativas coletivas; 3)Vigilância – visa alimentar o SISAGUA com as informações dos resultados das análises físico-químicas, bacteriológicas, entre outras, incluindo informações referentes à inspeção sanitária realizadas nas diversas formas de abastecimento pelo setor saúde.

Entrevistado pela reportagem do Minuto Sertão, o farmacêutico e bioquímico da FUNASA, Tadeu Barbosa, que integra a equipe da Vigilância Ambiental do estado de Alagoas, disse que, de acordo com os resultados das análises realizadas, a água consumida pela população pão-de-açucarense através do sistema de abastecimento existente na cidade é de excelente qualidade.

Ele disse, ainda, que a qualidade da água fornecida através de carros pipas depende da forma que a água é tratada. “A água consumida pela população urbana de Pão de Açúcar é de excelente qualidade”, disse o bioquímico.

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