No jogo: “só não serei candidato de mim mesmo”, diz Luiz Otávio Gomes

No jogo: “só não serei candidato de mim mesmo”, diz Luiz Otávio Gomes

Presidente do Conedes,o ex-secretário de Planejamento e Desenvolvimento não está, definitivamente, fora do jogo.

Em resposta a texto publicado neste blog – “Fora do jogo? Luiz Otávio abre caminho para Marcos Fireman no PSDB” – nessa quarta-feira, 26, o ex-secretário mandou um texto em que deixa claro que continua no páreo.

Luiz Otávio Gomes está disposto encarar o desafio, mas não quer trabalhar nos moldes da política tradicional.

O blog reproduz o texto, na íntegra: Caro Edivaldo Junior, eis a minha resposta aos seus comentários sobre candidaturas ao governo de Alagoas. Agradeço a Publicação e estou pronto para as perguntas. Abs, Luiz Otavio.

Aprendi com Teotonio Vilela Filho que política é um processo e existe hora certa para tudo.

Acredito que uma candidatura a governador só vale a pena se representar um projeto de desenvolvimento transformador. Um projeto capaz de fazer convergir esforços, recursos, inteligências, lideranças e pessoas em torno de causas coletivas, como a superação da pobreza extrema, a diminuição da pobreza, da violência e da desigualdade crônica que ainda existe entre nós – essa a mãe de todas as injustiças.

Quando convocado pelo amigo, e Governador, Teotonio Vilela, para liberar o meu nome como um dos seus pré-candidatos ao governo, o atendi. Vislumbrava a remota possibilidade de ser candidato, não para fazer política nos moldes tradicionais, mas para representar as ideias que vêm transformando a paisagem do desenvolvimento econômico e do planejamento no nosso Estado.

Não cultivo ilusões, mas estou pronto para o debate. Vamos provar aos alagoanos que nenhum outro governo fez mais por Alagoas do que o governo Teotonio Vilela Filho, nesses quase oito anos. Tenho consciência de que estamos numa encruzilhada – entre continuar para avançar muito mais, ou correr o risco de retroceder, perdendo tudo o que foi conquistado até aqui!

Concluo afirmando novamente: nunca disse que era candidato a governador, como também nunca declarei que não o era. Só não serei candidato de mim mesmo.

E, se escolhido fosse, pelo grupo de apoio ao atual governo, como candidato a governador, pediria 24 horas para decidir, pois, como executivo, não trabalho com hipóteses e conjecturas e sim sobre análises da realidade. Até porque lutamos para mudá-la para melhor.

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Redação

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