Novo superintendente da Sudene deve ser de Alagoas

Novo superintendente da Sudene deve ser de Alagoas

O atual superintendente da Sudene, Luiz Gonzaga Paes Landim, está no cargo desde maio de 2013. Ele é um dos poucos da cota do PSB (indicado pelo governador do Piauí, Wilson Martins) que ainda não no governo federal. Mas não deve continuar muito tempo no posto.

Dilma Rousseff convidou o líder do PROS na Câmara Federal, o deputado federal Givaldo Carimbão, a fazer indicação do novo superintendente. O encontro entre o parlamentar e a presidente aconteceu na última sexta-feira, quando foi definida a participação do partido na no governo federal – o que inclui a indicação para outros para órgãos, a exemplo da Sudeco e Sudam.

“Foi essa amplitude que me permitiu indicar o superintendente da Sudene. O presidente nacional do PROS, Eurípedes Júnior, que é de Goiás vai indicar o superintendente da Sucedo e o senador Ataídes Oliveira, de Tocantins, indicará o superintendente da Sudam”,explica o parlamentar.

Carimbão está avaliando os nomes e avisa que decide ainda esta semana: “será provavelmente um nome de Alagoas”, adianta. “Tudo vai depender de consultas que já comecei a fazer, mas meu empenho será para emplacar um alagoano no cargo que é um dos mais importantes do governo federal e que poderá ajudar muito no desenvolvimento de projetos para nosso estado”, emenda.

Atual superintendente da Sudene reclama do governo federal

Talvez por isso Luiz Gonzaga tenha disparado críticas contra o governo federal e a própria Sudene em entrevista, na semana passada ao Jornal do Commercio, de Recife. O superintendente: “Pela ausência de elementos constitutivos da vontade política nordestina, essa recriação (2007) até hoje não justificou seus fins. A má vontade do governo federal com a Sudene fez com ela chegasse à extinção”, disse.

Apesar das críticas do superintendente, a Sudene opera programas importantes, entre eles o FNE que garante investimentos nos estados de sua área de atuação.

A legislação do FNE define o Banco do Nordeste, juntamente com o Ministério da Integração Nacional (MI) e o Conselho Deliberativo da Sudene (Condel/Sudene), como responsáveis pela administração do Fundo.

Para 2014, o plano de aplicação de recursos traz uma projeção de disponibilidades de R$ 13,1 bilhões e a alocação mínima de 51% dos recursos, ou R$ 6,68 bilhões, em financiamentos a beneficiários de mini, micro, pequeno e pequeno-médio portes, público prioritário do FNE, além de projeções nas demais variáveis de distribuição de financiamentos (por Estado, Semiárido, setor, programa etc).

Author Description

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior é jornalista, colunista da Gazeta de Alagoas e editor do caderno Gazeta Rural

Sem Comentários ainda.

Participe do debate