Os policiais civis realizaram assembleia ontem a tarde e aprovaram parcialmente a proposta do governo, que prevê o PCCS com progressão vertical apenas para policiais da ativa e salário inicial de R$ 3,36 mil a partir de abril de 2015.
Eles condicionaram o fim da operação padrão a inclusão dos inativos no PCCS. “Vamos ter nova reunião o secretário de Gestão, Alexandre Lages e esperamos uma resposta até próxima segunda-feira. O governo sinalizou com a possibilidade de inclusão dos inativos e vamos continuar na luta, com a operação padrão, até chegar a um acordo”, avisa Josimar Melo, presidente do Sindipol.
O secretário de Defesa Social, Eduardo Tavares, acredita que será possível chegar a um entendimento. “O governador tem interesse de atender aos policiais, mas hoje trabalha no limite da lei de responsabilidade fiscal. Existe todo um esforço para encontrar uma solução e eu estou ao lado dos policiais”, enfatizou.
Por telefone,Tavares disse que está em Piranhas, participando da inauguração da sede da Companhia da Caatinga, um quartel da PM, e que voltaria mais cedo para mercado para acompanhar as negociações.
Como o número de inativos na polícia civil é baixo, Tavares acredita que é possível o acordo. “Tudo vai depender dos limites da LRF”, pondera.
O Sindipol distribui texto sobre a aprovação do PCCS, que pode ser lido a seguir, na íntegra:
Policiais aprovam proposta do PCCS condicionada à inclusão dos inativos
Os policiais civis aprovaram a proposta do Governo do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCCS) condicionado à inclusão dos inativos durante a realização da assembleia geral, realizada no Clube dos Sargentos da Polícia Militar, na quarta-feira (19). A categoria também deliberou manter a Operação Padrão até que o governo sancione o Plano, conforme foi apresentado pelo governo e aprovado pela categoria com o reposicionamento da carreira dos inativos.
Na assembleia geral, a categoria avaliou o resultado da reunião com o secretário de Gestão Pública, Alexandre Lajes, e o Sindpol, ocorrida, na terça-feira (18). Os pleitos de melhoria do piso salarial de R$ 3.368,86 (para abril de 2015) e isonomia das progressões vertical e horizontal para os policiais civis recém-nomeados não avançaram. O secretário Alexandre Lajes esclareceu que não podia mais negociar esses pontos com o governador Téo Vilela.
Ele também alertou que se houvesse mudança na proposta, não daria tempo para o Plano ser aprovado na Assembleia Legislativa devido à lei eleitoral.
Após a reunião, realizada com o sindicato, na terça-feira (18), o secretário Alexandre Lajes entrou novamente em contato com o presidente do Sindpol, Josimar Melo, para marcar nova reunião com a secretária Adjunta, Ricarda Calheiros, na manhã da quarta-feira (19), com o objetivo de encontrar uma alternativa à categoria. O Sindpol se reuniu com a secretária adjunta a qual se comprometeu a solucionar o problema dos inativos no Plano.
Avaliação
Na assembleia, foi ressaltado que o movimento está sendo vitorioso com a conquista das progressões horizontal e vertical no PCCS, o cartão alimentação e a revisão do piso salarial. A pendência é com a inclusão dos aposentados. O presidente do Sindpol destacou que esse Plano não era o que o sindicato havia elaborado junto à categoria, mas que com a unidade e a mobilização da categoria, o PCCS poderá ser melhorado.
O diretor de Planejamento, Stélio Pimentel Jr, também pôde tirar dúvidas dos policiais civis sobre o PCCS.
Atividade
Na assembleia, Josimar Melo informou que participará de uma audiência junto ao Movimento Unificado dos Servidores Públicos com o governador Téo Vilela, na próxima segunda-feira (24), às 9 horas. Após a reunião com o governador, o Sindpol irá se reunir com o secretário Alexandre Lajes para concluir a reivindicação da inclusão dos inativos no PCCS.
Tendo em vista o encontro, ficou acordado que a categoria irá se concentrar em frente ao Palácio do Governo, a partir das 9 horas, na segunda-feira (24), para acompanhar o desfecho da reunião com o governo.
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