O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PDMB-AL) – que trabalhou junto ao Ministério da Educação e Cultura (MEC) para consolidar a autorização do Curso de Medicina no Centro Universitário Cesmac –, enalteceu, no início da tarde desta terça-feira (18), em Brasília, a decisão dos dirigentes da instituição de ensino superior, de estabelecer o valor da mensalidade abaixo da média cobrada nas universidades privadas do Nordeste.
Apesar dos compromissos de uma intensa agenda que tem a cumprir nesta terça-feira na capital federal, o presidente do Senado pediu à sua assessoria para acompanhar e e mantê-lo informado sobre os principais tópicos da entrevista coletiva de hoje do reitor do Cesmac, João Sampaio, do vice-reitor Douglas Apratto e do coordenador do curso, João Rodrigues Tavares, sobre a implantação do curso e o primeiro vestibular.
Renan elogiou os dirigentes do Cesmac pelas providências adotadas enquanto ele e a bancada federal trabalhavam para viabilizar o curso junto aos ministérios da Educação e da Saúde, além do Conselho Nacional de Saúde. “O Cesmac investiu cerca de R$ 10 milhões na estrutura para instalar o curso, com laboratórios, livros, salas de aula, biotério, centro cirúrgico para aulas práticas e outros itens”, lembrou.
Na entrevista coletiva na Galeria e Arte do Cesmac, os dirigentes da instituição apresentaram o novo curso de Medicina (o primeiro de uma universidade privada em Alagoas) e anunciaram o primeiro vestibular para o mês de maio, com 100 vagas para início das aulas no mês de julho. Falaram também sobre as dificuldades de chegar à autorização do curso e o trabalho de união entre a equipe da instituição e a classe política alagoana, como ressaltou o reitor João Sampaio.
“Podemos responsabilizar a equipe do Cesmac, com a ajuda da classe política alagoana, que diferente do que dizem, mostrou união em prol de um benefício para a sociedade alagoana”. Além do trabalho de Renan, João Sampaio também citou a ajuda dos senadores Fernando Collor (PTB) e Benedito de Lira (PP). Sampaio disse ainda que questões técnicas foram decisivas para a autorização do Ministério da Educação.
“Sabemos do sacrifício que foi feito, dos investimentos que fizemos e até certo ponto fomos criticados e até desacreditados, mas estamos aqui, apresentando esse benefício para a sociedade”. A direção ainda confirmou que toda estrutura necessária será disponibilizada para o curso de Medicina.
A princípio, as aulas práticas serão realizadas na Santa Casa de Misericórdia de Maceió e as aulas teóricas no prédio principal do Campus Eduardo Almeida. Os estudantes terão ainda a possibilidade de financiar o curso com o aporte financeiro do governo federal, através do Programa de Financiamento Estudantil (Fies).
Assessoria
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