Um projeto pioneiro no Brasil, instalado no município de São Miguel dos Campos, vai revolucionar a produção de etanol, através da inovação tecnológica. Tendo como matéria-prima resíduos agrícolas da cana-de-açúcar, a GranBio irá produzir o etanol 2G – segunda geração. A expectativa é de iniciar a produção no próximo mês de abril.
O vice-governador José Thomaz Nonô visitou a empresa de biotecnologia industrial acompanhado do vice-presidente de operações Manoel Carnaúba Cortez e do agrônomo Hugo Soriano. A GranBio, em Alagoas, pretende entregar 82 milhões de litros de etanol ao ano. A empresa investiu R$ 350 milhões e gerou mais de mil empregos diretos e indiretos na região.
“É um empreendimento muito importante para o Estado. A empresa agrega tecnologia de ponta ao setor agrícola. Fiquei admirado com o grau de sofisticação e com o trabalho de genética que está sendo implantado. É um projeto pioneiro que me deixou entusiasmado na certeza de que irá revolucionar a maneira de produzir etanol no Brasil inteiro”, destacou José Thomaz Nonô.
O vice-governador visitou a Estação Experimental, que tem como foco novas fontes de biomassa e o desenvolvimento de novas culturas, como a cana-energia. O agrônomo explicou as pesquisas para o melhoramento genético da cana-de-açúcar. “A chamada cana-energia é três vezes mais produtiva que a convencional. A colheita por hectare é quatro vezes maior”, disse Soriano.
Em seguida, Nonô conheceu o processo agrícola para a obtenção de fados de palha. Manoel Carnaúba detalhou que cada fado possui 500 quilos de palha que antes era deixada no campo e agora é colhida e vira matéria-prima para a produção de etanol.
Thomaz Nonô também visitou o local onde está sendo instalada a usina de etanol. “É uma honra para Alagoas iniciar este projeto pioneiro de planta de biocombustíveis de segunda geração no Brasil”, declarou o vice-governador.
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