Pré-candidato do PSDB ao governo, Marcos Fireman, manteve a estratégia de fortalecimento de seu nome nesta sexta-feira, 14, ao mesmo tempo em que Benedito de Lira reuniu mais de 800 pessoas num restaurante de Maceió para lançar sua pré-candidatura.
O ato de Biu foi prestigiado por quase todos os partidos do “campo do governo” e até pelo governador Teotonio Vilela Filho. Mas Fireman sabe que uma coisa é ir no café da manhã, outra é subir no palanque.
Talvez por isso ele mantenha a estratégia e segue fazendo o que se propôs a fazer: trabalhar para viabilizar seu nome como pré-candidato ao governo.
Em plena campanha MF tem usado sua página no Facebook para mostrar que seu projeto é para valer. Em pouco mais de 20 dias ele já conseguiu quase 4 mil seguidores, deu entrevista em praticamente todas as rádios do Estado e passou a usar o resultado de obras que tocou como secretário de Infaestrutura, para fortalecer seu nome.
Nesta sexta-feira, por exemplo, enquanto Biu estava no “café da manhã”, Fireman estava dando entrevista na rádio Educativa. Na quinta-feira, 13, ele participou ao lado de Claudionor Araújo, secretário de Estado da Articulação Social, “Encontro Estadual do Movimento Nacional da Luta pela Moradia”.
Sua página registra: “Marco, que é presidente do Conselho Estadual de Habitação, falou das políticas de reforma urbana e do avanço do programa habitacional que garantiu 50 mil novas casas para o estado”.
É o mesmo tipo de ação que tem feito em cidades do interior. Fireman está buscando no contato com grupos organizados na capital e no interior o fortalecimento de seu nome. Se conseguir isso até o final de abril pode ganhar a musculatura necessária para “montar” o palanque de Aécio Neves em Alagoas – como candidato a governador.
Acelerando
Quanto a Biu, ele é mais candidato do que nunca. E conta, a partir de agora, com um importante fator a seu favor: a formação das chapas proporcionais. Como ele já tem, além do PP, o apoio declarado do PSD e do SDD, fica na vantagem para formar as chapas de estadual e federal. Esse é um nó que tanto o PSDB quanto os outros pré-candidatos da base do governo (Nonô e Alexandre Toledo) terão que desatar.