Em meados de fevereiro deste ano o governador de Pernambuco anunciou seu “escolhido”como candidato ao Palácio Campo das Princesas. Eduardo Campos derramou as bênçãos sobre Paulo Câmara que é seu secretário desde o 2007 e ocupa atualmente a Secretaria da Fazenda.
Para a escolha, Campos precisou convencer outros nomes dentro do PSB pernambucano – entre eles o ex-ministro da Integração, Fernando Bezerra, que vai para a disputa do Senado em Pernambuco.
Assim como fez com Geraldo Júlio, um desconhecido na política eleito prefeito de Recife em 2012, Campos espera fazer o mesmo com seu candidato ao governo.
Em Alagoas, Téo Vilela também precisa fazer a sua escolha. Mas não parece nenhum pouco apressado. Na teoria, o governador tem cinco nomes no páreo: Alexandre Toledo (PSB), Benedito de Lira (PP), Zé Thomaz (DEM), Luiz Otávio Gomes e Marcos Fireman, ambos do PSDB.
Desse grupo, dois nomes já estão definidos – independente da vontade de Téo Vilela. Alexandre Toledo é candidato num projeto que visa, também, garantir o palanque de Eduardo Campos. Benedito de Lira também vai para o governo, com ou sem (de preferência com) o apoio do PSDB.
Tudo indica que Vilela tende a apontar um nome para atender o apelo de Aécio Neves e FHC que querem um palanque forte em Alagoas.
Embora Nonô não esteja de fora, mas nesse caso a escolha tenderia a recair sobre Marcos Fireman ou Luiz Otávio Gomes, por conta da legenda.
Os dois ex-secretários trabalham duro para se fortalecer, cada uma a sua maneira, cada um do seu jeito. Luiz Otávio Gomes diz que não é candidato, mas cava espaço.
Fireman está em campanha aberta e começa a ganhar fôlego dentro do PSDB e a se tornar uma alternativa viável no meio político.
No caso de Alagoas, quanto mais tempo Vilela demorar, melhor para Marcos Fireman e Luiz Otávio Gomes, que terão mais tempo para consolidar seus nomes.
Benedito de Lira que também quer o apoio do governador sabe disso. Tanto que também está se mexendo e vai promover um café da manhã com lideranças políticas na próxima sexta-feira. Biu vai dar uma demonstração de forças e espera, com isso, balançar o PSDB.