PAPL tem planejamento construído de forma participativa

PAPL tem planejamento construído de forma participativa

Nos dias 06 e 07 de março, gestores dos Arranjos Produtivos Locais de Alagoas estiveram reunidos para uma oficina de planejamento das ações do Programa de Arranjos Produtivos Locais do Estado. O objetivo foi traçar um plano de trabalho de forma participativa e integrada para garantir melhores resultados no programa para o triênio 2014-2016.

O Programa de Arranjos Produtivos Locais é desenvolvido desde 2004 pelo governo do Estado em parceria com Sebrae e outras instituições. A Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário é uma das parceiras na atuação dos arranjos produtivos locais do Estado, que recebem recursos do Fecoep para o fortalecimento de suas ações.

“Esta oficina é um grande passo para que tenhamos um trabalho integrado e que atenda as necessidades dos produtores e das instituições parceiras. Na gestão do governador Teotônio Vilela Filho e do vice Nonô, estes programas ganharam força e graças ao comprometimento de todos os envolvidos estamos mudando a realidade do agricultor familiar, dando mais oportunidade de viver com dignidade na sua própria terra”, disse o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, José Marinho Júnior.

Os principais objetivos do programa são a geração de ocupação e renda, tendo como base a atuação prioritária em ações coletivas e integradoras direcionadas ao desenvolvimento dos micro e pequenos negócios. Ao todo, são 18 APL’s que atendem produtores de 84 municípios.

De acordo com Fátima Aguiar, gerente de Desenvolvimento Territorial do Sebrae Alagoas e coordenadora do PAPL pela instituição, esta é a primeira vez que o planejamento do programa é feito com a interação de todos os gestores.

“Sempre, os planejamentos eram feitos de forma isolada. Cada APL fazia o seu planejamento e colocava em prática as suas ações. Com o decorrer do tempo, percebemos que também seria necessário um planejamento geral, já que os arranjos são parte de um programa maior, mais amplo. Assim, acreditamos que com o planejamento de cada APL e com o plano de trabalho traçado para o PAPL, tenhamos mais sucesso no desenvolvimento de nossas ações e no fortalecimento das cadeias produtivas do Estado”, destacou Fátima.

Durante a oficina, foram traçados os pontos positivos e negativos do programa, sugeridas ações e definidos responsáveis para colocar em prática cada atividade planejada. Entre as ações planejadas estão a realização de capacitações sobre políticas públicas focadas nos arranjos produtivos locais, a elaboração de um manual de procedimentos e a construção de um planejamento estratégico participativo com as associações, produtores e instituições parceiras.

“A ideia é montar um planejamento que possa garantir a continuidade do programa”, complementou Fátima Aguiar.

Participaram da oficina representantes da Seagri, Seplande, SECTI, FAPEAL, SESAU, entre outras.

“Sem dúvida, conseguimos atingir nosso objetivo que foi traçar um plano de trabalho, levando em consideração o cenário atual e adequar as nossas ações a fim de conseguir fortalecer as diversas cadeias produtivas de Alagoas, garantindo o comprometimento de todos os envolvidos”, comentou o diretor de Cadeias Produtivas da Seagri, Leandro Basile.

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