Fungos e materiais alternativos para sistemas florestais em área de Reserva Legal

Fungos e materiais alternativos para sistemas florestais em área de Reserva Legal

Um novo teste com mudas inoculadas com fungos micorrízicos foi instalado na Amazônia pela equipe de pesquisadores do Projeto Biomas. “A inoculação das plantas nativas com os fungos micorrízicos propicia melhor resistência à falta ou excesso de água, temperaturas elevadas e solos degradados. Para a pesquisa, o desafio é oferecer opções de sistemas agrícolas e florestais passíveis de utilização por produtores rurais de qualquer tamanho. E, além disso, é preciso que os sistemas de plantios florestais escolhidos, além de economicamente atrativos, sejam adequados à legislação ambiental em termos de manutenção de Áreas de Reserva Legal”, explica Andréa Hentz de Mello, coordenadora do subprojeto de pesquisa.

Em janeiro deste ano, foram plantadas 1152 árvores das espécies Carapa guianensis Aubl. (andiroba), Hymenaea courbaril L. (jatobá) e Lecythis pisonis Cambess (sapucaia) com vermicomposto e escória de indústrias siderúrgicas locais combinadas ou não com a inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs).

As mudas foram plantadas na Fazenda Cristalina, área experimental do Projeto Biomas, localizada em São Domingos do Araguaia, no Pará.

O subprojeto de pesquisa pretende ser uma vitrine demonstrativa, gerando tecnologia de produção de mudas para áreas de Reserva Legal. “Começaremos a monitorar os resultados em junho ou julho. Ou seja, no meio do ano iniciaremos a construção dos indicadores do subprojeto”, diz Alexandre Mehl Lunz, Coordenador Regional do Projeto Biomas na Amazônia.

SOBRE O PROJETO BIOMAS
O projeto Biomas, fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), é uma iniciativa inédita no Brasil e tem como objetivo identificar formas sustentáveis para viabilizar a propriedade rural brasileira considerando o componente arbóreo em seus sistemas propostos. Os estudos estão sendo desenvolvidos nos seis biomas brasileiros. O Projeto Biomas tem o apoio do SEBRAE, Monsanto, John Deere e Vale Fertilizantes.

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