O 8º Fórum Mundial da Água será realizado em Brasília, em 2018. A decisão foi no último dia 26, em Gyeongju – Coréia do Sul, pelos Governadores do Conselho Mundial da Água. Brasil e Dinamarca disputaram o direito de realizar o evento e, na eleição, Brasília recebeu 27 sufrágios contra apenas 10 de Copenhagem.
A candidatura do Brasil foi apresentada durante a realização do 7º Fórum, em Marselha – França, e a escolha de Brasília como cidade sede foi proposta pelo GDF e aceita do governo federal. Na comitiva brasileira (foto) à reunião dos Governadores, o governador Agnelo Queiroz e o Diretor Presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF- ADASA, Vinicius Benevides, estiveram presentes.
O Fórum Mundial da Água é o maior acontecimento do planeta sobre o tema água. Desde sua primeira versão, em 1997, até a sexta – em 2012, o Brasil se apresentou como ator privilegiado pela importância de deter a maior quantidade de água doce do planeta e dispor de um sólido arcabouço institucional no que se refere à gestão dos recursos hídricos.
Realizado a cada três anos, o evento reúne Cientistas, políticos, governantes, estudantes, organizações não governamentais, empresas e chefes de estado se debruçam na troca de experiências para solucionar os atuais problemas e formular propostas concretas para os grandes desafios mundiais na área dos recursos hídricos.
O Fórum discute soluções para o aproveitamento racional e sustentável da água no planeta. Cientistas, políticos, governantes, estudantes, organizações não governamentais, empresas e chefes de estado se debruçam na troca de experiências para solucionar os atuais problemas e formular propostas concretas para o futuro e grandes desafios mundiais na área dos recursos hídricos.
Razões da escolha
Para Vinicius Benevides, a escolha de Brasília foi baseada e uma série de vantagens comparativas, técnicas e políticas. Localizada numa região onde as águas superficiais nascentes na área atravessam o continente até encontrar o Atlântico, no extremo norte, percorrendo 2.150 quilômetros; na outra vertente, as águas que seguem para o sul, depois de 3.300 quilômetros, vão desaguar no estuário do rio da Prata.
Do planalto central nascem ainda alguns tributários do São Francisco, que tem 2.814 quilômetros e banham algumas das áreas mais críticas do país em termos de escassez de água. Brasília é conhecida como a cidade das águas emendadas, nascente de importantes bacias hidrográficas e que desempenham relevante papel na ocupação territorial.
Vinicius salientou que, com a vitória de Brasília, “o Brasil se coloca na posição de protagonista na questão da preservação e do uso dos recursos hídricos. Temos a convicção de que iremos realizar este importante evento, marco divisório para as soluções sustentáveis do uso dos recursos hídricos, fundamentais para o desenvolvimento harmônico das nações”.
O governador Agnelo Queiroz disse que o evento deixará um legado para cidade em termos de infraestrutura e legislação sobre recursos hídricos, além de um grande volume de turistas. A previsão é de que, durante a semana de realização do Fórum, pelo menos 40 mil pessoas passem pela capital federal. Brasília se coloca como cidade de grandes investimentos.
Assessoria