Garantia Safra 2012/2013 beneficiou cerca de 31 mil agricultores alagoanos

Garantia Safra 2012/2013 beneficiou cerca de 31 mil agricultores alagoanos

Em todo o Estado, cerca de 31 mil agricultores foram beneficiados com o seguro Garantia Safra 2012/2013. Só em Traipú mais de 3000 agricultores tiveram perdas de 50% da safra por causa do período de seca e receberam o seguro, garantindo mais de R$ 2,3 milhões em recursos para o município. Em todo o Estado, 30.362 agricultores receberam o seguro, cada família recebeu R$760 reais, totalizando R$23,075 milhões.

Mais de 33 mil agricultores alagoanos já se inscreveram no Garantia Safra 2014 e estão aguardando a homologação dos agricultores selecionados, feita pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Já o pagamento do boleto que confirma a participação, deve ser feito até o dia 31 de março.

De acordo com o coordenador Estadual do Garantia Safra, José Antônio dos Santos, todos os 35 municípios que atendem aos critérios do programa em Alagoas já garantiram a adesão para o ano agrícola 2014.

“Para este ano, a adesão garante que em caso de perda de 50% ou mais da próxima plantação, provocada por seca ou excesso de chuvas, cada agricultor receba um seguro no valor de R$ 850, divididos em cinco parcelas”, explicou José Antônio dos Santos.

Segundo o secretário de Agricultura de Água Branca, Osmar Bezerra, o programa tem sido muito procurado porque o município é um dos mais castigados pela seca e os agricultores já entenderam a importância dele.

“O Garantia Safra é sem dúvida um instrumento que minimiza as perdas dos agricultores familiares, que enfrentam as dificuldades da seca. Aqui 66% da população é formada por agricultores e a maioria perde o trabalho da safra. Este programa vem dar a oportunidade de que num trabalho integrado entre governo federal, estado e município, possamos trabalhar para o fortalecimento da agricultura familiar”, disse o secretário Osmar Bezerra.

Mais de 2 mil famílias de Água Branca se inscreveram no programa este ano.

O Garantia Safra está disponível para as culturas de arroz, algodão, feijão, mandioca e milho, desde que cultivadas em áreas que variem entre 0,6 e 10 hectares, sem irrigação, em municípios do Alto e Médio Sertão, Bacia Leiteira ou região Agreste.

“Esse é um programa que injeta diretamente na economia dos municípios um valor que nenhum outro programa dispõe. O recurso vai diretamente para o agricultor beneficiado. Este incentivo faz parte das ações que visam o desenvolvimento de políticas públicas a favor do homem do campo”, destacou o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, José Marinho Júnior.

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