O senador Renan Calheiros chegou a sinalizar para possibilidade de definição dos nomes da chapa majoritária da “Frente de Oposição” no próximo encontro do grupo, marcado para o dia 7 de abril em Penedo.
Nada leva a crer nessa possibilidade, no momento. Portanto, que ninguém espere a apresentação dos nomes dos candidatos a governador, senador ou vice já na próxima reunião do “chapão”.
“Para ter unidade é preciso ter paciência”, avisa o “pacificador” da Frente de Oposição. O que Ronaldo Lessa promete para a próxima reunião é o “diagnóstico” do Estado. O Plano de Governo fica para uma próxima reunião.
Quanto aos nomes, pondera o ex-governador, é preciso esperar um pouco mais: “só vamos saber efetivamente se o Téo fica ou sai do governo no dia 5 de abril. Depois dessa definição, a partir do novo cenário, é que vamos começar a discutir os nomes”, aponta.
“O lado de lá”
Atualmente, o “Chapão” trabalha com a possibilidade do grupo de Téo Vilela rachar em duas ou três frentes.
Um desses palanques já está definido. É o de Alexandre Toledo que vai concorrer ao governo, garantindo o palanque de Eduardo Campos em Alagoas.
“O Aécio (Neves) veio aqui pedir um palanque, como ele não sinalizou para o Biu, o Téo terá de escolher entre os ex-secretários (Marcos Fireman e Luiz Otávio) ou o vice-governador, Nonô”, avalia Lessa.
Nesse caso, o grupo se dividira em três – até porque Benedito de Lira, do PP, é candidato e não “abre nem para um trem”.